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1 de maio de 2013

'Divergente - Veronica Roth'








Divergente 
(Divergent) 
Veronica Roth







 Beatrice é uma divergente. Ela vive em um mundo que, após sofrer com guerras e violência, decidiu que o mal da humanidade não eram as desavenças políticas, filosóficas ou religiosas, mas a própria personalidade das pessoas – falhas como agressividade, ignorância, duplicidade, egoísmo e covardia. Para combatê-los, a sociedade foi dividida em 5 facções: Amizade, Erudição, Franqueza, Abnegação e Audácia. Todos, ao chegar aos 16 anos, fazem um teste de aptidão para saber em qual facção melhor se encaixam, e depois tem a possibilidade de, em uma grande cerimônia, escolher a qual desejam pertencer e dedicar todo o resto de suas vidas. 

 Beatrice é de uma família de Abnegados, o grupo mais altruísta, que sempre pensa antes nos outros que em si mesmos. Só que ela não está completamente feliz na Abnegação, pois ela não se sente tão altruísta quanto seus pais e seu irmão. Para ela, ser altruísta não vem facilmente, como para eles, é um esforço constante. Além disso, ela tem uma eterna fascinação pelos Audaciosos, tão confiantes com suas tatuagens e roupas pretas... Chega o dia do teste e o que deveria ser simples de repente se torna confuso. No seu teste de aptidão não é possível determinar apenas uma facção ideal. Ela precisa tomar uma importante decisão, e ela agora tem mais possibilidades. O que a torna uma divergente. E divergentes são perigosos. 

 Divergente é o primeiro livro da trilogia de mesmo nome e o livro de estreia da americana Veronica Roth. Trata-se de uma distopia, narrada em primeira pessoa, mostrando um futuro em que a solução para todos os problemas está na divisão da sociedade em facções que exaltam qualidades e virtudes determinadas dos indivíduos, e mantém juntos aqueles com pensamentos semelhantes (apesar de limitados). Aqueles que não pertenciam a nenhuma facção eram marginalizados, delegados a uma vida de miséria e isolamento. Esse sistema de facções funcionava perfeitamente. Ou isso era o que eles achavam.

 Gostei demais desse livro, de toda a "mitologia" por trás da história, toda a construção das facções, cada uma com seus lemas, cores, símbolos, elementos e características dos membros. Sabe-se a que facção cada um pertence apenas pela postura e personalidade do indivíduo (e pelas roupas que ele veste, claro). Beatrice, a nossa protagonista, viveu toda a vida na Abnegação, então pouco conhece sobre a maioria dos costumes de outras facções, a não ser o que aprendeu na escola. Ela até gostaria de saber mais, mas a curiosidade é algo egoísta (logo, contra o que sua facção prega). Aprendemos junto com ela sobre as demais facções, a acompanhamos em sua decisão e a vemos descobrir quem ela é de verdade (além de duvidarmos, junto com ela, de quem é ou não amigo, em quem pode ou não confiar).

 Foi uma grata surpresa o quanto não há enrolação nos acontecimentos deste livro. Sendo uma trilogia, eu imaginei que o desenvolvimento da história seria um pouco mais lento, e que o grande ápice que ocorre neste livro aconteceria apenas em livros futuros. Como é bom estar enganada! Há um propósito para todos os fatos e personagens apresentados, e aquilo que ainda não teve resposta, acredito que ainda será respondido. Só fiquei chateada que, apesar de ter fugido deles, acabei pegando um spoiler involuntário que contava a identidade de um dos personagens, então a revelação dele, pra mim, não foi a surpresa que deveria ter sido...

 E enquanto a Beatrice estava divagando sobre sua escolha, sobre o que consistia cada uma das facções, também fiquei me perguntando, se fosse comigo, qual eu escolheria. A primeira que descartaria seria a Audácia, já que eu sou muito medrosa, morro de medo de altura e nunca que saltaria de um trem em movimento. Também não seria da Franqueza, não que eu seja mentirosa, mas gosto de não precisar falar pra todo mundo tudo o que eu acho o tempo todo. Mas a verdade é que eu nem sei por que fiquei me perguntando isso já que eu sei que minha natureza CDF me levaria para a Erudição... o que, no final das contas, não seria necessariamente bom...

 Por fim, a conclusão é que depois de ler Jogos Vorazes eu deveria ter aprendido a não me apegar aos personagens nesse tipo de distopia. Mas não, lá fui eu de novo, me apegando a personagens que não deveria, e sofrendo pelo destino deles... =X



 PS.: Como todo livro de sucesso, Divergente também vai ganhar adaptação cinematográfica, com estreia prevista para março de 2014. O filme já está em produção, algumas fotos já foram divulgadas e eu fiquei bem animada com o que vi.







– Divergente #1: Divergente (Divergent) 
– Divergente #2: Insurgente (Insurgent)
– Divergente #3: Allegiant (previsto para outubro de 2013, ainda sem previsão de lançamento no Brasil)


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28 de janeiro de 2013

The Lizzie Bennet Diaries e os 200 anos de Orgulho e Preconceito





"It is a truth universally acknowledged, that a single man in possession of a good fortune, must be in want of a wife."
"É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de esposa."







 Hoje, 28 de janeiro, é comemorado o bicentenário do clássico da literatura mundial "Orgulho e Preconceito", da escritora inglesa Jane Austen. O livro conta a história de Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy e seus erros de julgamento, impressões precipitadas e os conflitos inerentes a seus lugares opostos na sociedade inglesa da época. Além, é claro, de um pouco de romance. Mas a obra trás muito mais que uma história de amor. Não, não vou ousar escrever uma resenha sobre O&P, existem diversos estudos e teses sobre o assunto, e eu não saberia nem por onde começar.  

 O maior atrativo do livro são seus personagens. Para muitas, o Sr. Darcy foi a primeira paixão literária, o a princípio arrogante, presunçoso, e depois atencioso e agradável mocinho conquista todas que o conhecem. Já a Srta. Bennet, aquela que se recusa a ceder às pressões da sociedade da época, é uma mocinha forte e determinada, mas teimosa e nem sempre uma narradora confiável. 

  Mesmo quem nunca leu o livro já ouviu falar de sua história, de seus personagens, já deve ter visto uma ou outra referência por aí. É isso que faz um clássico. Nesse caso específico, a história publicada pela primeira vez há dois séculos se mantém viva até hoje, adorada e idolatrada por muitos, por ser contada e recontada inúmeras vezes, de inúmeras formas. As adaptações são diversas, filmes, séries, livros e personagens já se inspiraram na obra.

 A mais recente adaptação é a que eu mencionei no título do post, "The Lizzie Bennet Diaries", que é uma web série que mostra uma Lizzie moderna que conta sua história através de um vlog no youtube. É simplesmente sensacional, e me faz virar uma fangirl adolescente a cada episódio que eu vejo. Sério, eu sou completamente obcecada e já perdi a conta de quantas vezes vi cada um dos episódios (principalmente os que o Darcy aparece) e acho que todo mundo que gosta de O&P deveria assistir. Na verdade até quem não conhece a história original também deveria assistir, já que a história do vlog por si só é muito bem contada! Acho que Jane Austen iria se divertir com a imitação da Sra. Bennet que essa Lizzie dos dias de hoje faz nos vídeos. 

 Pra quem quiser acompanhar, vou deixar abaixo o primeiro episódio. A web série ainda está em andamento, já são mais de 80 episódios e eu recomendo muito cada um - com certeza toda segunda e quinta todos podem me ver surtando no twitter depois de um episódio novo. Os vídeos são em inglês, mas  vários deles já podem ser encontrados com legendas em português.


 A web série é criada e produzida por Hank Green e Bernie Su, e pode ser acompanhada, além do canal no youtube, pelo site http://lizziebennet.com onde há várias informações adicionais.



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21 de janeiro de 2013

'Bloodlines - Richelle Mead'








Bloodlines


Richelle Mead








 Bloodlines é o primeiro livro da série de mesmo nome da Richelle Mead, série esta que é um spin-off, série derivada, de Vampire Academy – Academia de Vampiros. Por isso, voltamos ao mundo dos Moroi, Strigoi e Dampiros, mas desta vez de uma perspectiva diferente. Sai Rose Hattaway e entra Sydney Sage. Nossa nova protagonista e narradora é a Alquimista Sydney, uma humana que tem conhecimento do mundo dos vampiros em razão de sua profissão.

 Os Alquimistas são uma espécie de “Homens de Preto”, responsáveis por proteger os humanos, escondendo deles a existência dos vampiros. Eles encobrem evidências, ocultam vestígios e se esforçam ao máximo para deixar os humanos na ignorância quanto aos vampiros. Não, eles não gostam de vampiros, qualquer que seja o tipo, ou mesmo de dampiros, pois acreditam que eles são seres não naturais, criaturas malignas da noite. Vez ou outra eles se aliam aos Moroi, os vampiros pacíficos, usuários de magia baseadas em elementos da natureza, mas só quando extremamente necessário para manter o segredo da existência deles. Como os guardiões dampiros, os Alquimistas são marcados por uma tatuagem, sendo a deles um lírio dourado no rosto, feita com ouro e com sangue dos Moroi, o que os deixa mais resistentes e saudáveis que um humano comum.

 Sydney aparece pela primeira vez em Promessa de Sangue, o quarto livro de Vampire Academy e tem um importante papel no último livro, sendo de grande ajuda para Rose. Exatamente por causa de tal ajuda, no começo dessa nova série Sydney está sendo mal vista pelos demais Alquimistas por ser “sociável” demais com Dampiros e Moroi. [Pausa para deixar registrado que o pai da Sydney é um babaca]. Enfim, para melhorar sua imagem – e para evitar que sua irmã caçula seja obrigada a fazê-lo – Sydney aceita uma missão que nenhum outro Alquimista gostaria de realizar: ajudar a proteger a irmã da rainha dos Moroi que sofreu um terrível ataque e está sendo levada para uma escola de humanos para se esconder. Sydney deverá dividir um quarto com ela, fingir ser sua irmã e ajudar o grupo que a acompanhará a se misturarem entre os humanos sem serem descobertos. No grupo, além da princesa Moroi temos seu guardião dampiro e mais um outro Moroi pertencente à realeza. Todos eles nós já conhecemos. Todos eles antes eram coadjuvantes e agora ganham um papel mais central.

 Sydney é uma boa protagonista. Gostei dela desde a primeira vez que ela apareceu e ainda mais agora que a conhecemos melhor. Me diverti com o medo que ela tem da magia dos Moroi, do quanto ela é nerd e adora estudar e com o quanto ela passa a gostar e se importar com os Dampiros e Moroi, mesmo sendo contra tudo o que lhe foi ensinado.

 Também conhecemos melhor Jill, que não é tão irritante quanto a irmã dela e o Eddie, um guardião amigo de Rose que vimos sofrer muito e agora ainda sofre as consequências de tudo o que teve que fazer para ajudar seus amigos.

 E o Adrian. Ah, o Adrian... *suspira* Conhecemos o Moroi Adrian Ivashkov no Aura Negra, o segundo livro da Academia de Vampiros. Ele faz parte de uma das famílias da realeza e sempre foi um boa-vida. Possui vários vícios e a instabilidade dos usuários de Espírito – um dos mais raros elementos. Ele pode ver auras, curar e entrar nos sonhos das pessoas. Ele está presente em quase toda a série Vampire Academy, então já é um velho conhecido. Mais que isso, pelo menos pra mim, já é um queridinho. A primeira vez que ele apareceu eu fiquei com um pé atrás, mas dali em diante ele só me conquistou mais e mais.

*Vem invadir meus sonhos, Adrian, seu lindo!*

 Nessa nova série ele começa arrasado, sofrendo, sentindo pena de si mesmo e se afundando em seus vícios. Mas em momento algum ele deixa de lado seu jeito sarcástico ou suas tiradinhas irônicas. No decorrer do livro começamos a notar uma evolução nele, mas sem perder suas maiores características, como por exemplo, ser extremamente charmoso.


Can’t you... I don’t know. Find a hobby or something?”
“Being charming is my hobby” said Adrian obstinately.


 Apesar de já conhecermos esse mundo criado pela Richelle, é um início de série, portanto hora de estabelecer as premissas. Por isso, o ritmo dele ainda não é tão intenso quanto ao do final da série que o antecedeu, mas já começamos a ter ação, segredos, traição, ameaças e inimigos. Descobrimos algumas coisas sobre Sydney que eram segredo na série anterior, como por exemplo qual sua relação com Abe Mazur. Voltamos ao ambiente escolar, mas em uma escola humana, bem diferente da Academia São Vladimir, a qual todos têm que se adaptar, inclusive Sydney, que nunca frequentou uma escola regular já que recebeu toda sua educação em casa. Além dos personagens já conhecidos aparecem outros, alguns humanos que frequentam a escola, Moroi que moram nas redondezas e Alquimistas – apesar de não gostarmos exatamente de todos eles *cof cof*

 Por vezes me peguei imaginando o que a Rose faria em determinadas situações pelas quais a Sydney passa, já que a Rose é bem mais impulsiva, já chega com o “pé no peito” enquanto a Sydney analisa diversas vezes a situação antes de fazer algo. Mas nem por isso gostei menos dela. Só que ela é bem diferente da Rose e não só porque uma é dampira e a outra humana. Seus temperamentos são diferentes, suas atitudes são diferentes. E ainda bem que é assim!

 Bloodlines já tem previsão de lançamento no Brasil! Será publicado pelo selo Seguinte da editora Companhia das Letras em junho de 2013. A editora comprou os direitos de publicação da série e só está aguardando o lançamento do sexto livro da Academia de Vampiros pela editora Agir, que, FINALMENTE, prometeu que o publicará agora no primeiro semestre de 2013. Vamos aguardar. 

 Quando terminei de ler Bloodlines fiquei extremamente ansiosa pelo segundo livro da série, “The Golden Lily”  se não pela curiosidade normal ou pelas possibilidades que o enredo trás, pela última frase de Bloodlines, que é de fazer qualquer fã de Vampire Academy surtar  mas acabou que quando o TGL foi lançado eu fiquei com pena de ler e acabar logo e não ter o seguinte para ler (sim, sou dessas). Mas minha desculpa acaba no próximo mês, quando o terceiro livro, The Indigo Spell, será lançado. Devorarei os três livros assim  que TIS for lançado, sim, ou claro?

Enquanto isso a Titia Richelle, que é uma linda - quando não está nos matando de angustia e massacrando nossos corações, em preparação para o lançamento do terceiro livro da série, fez posts no blog dela em que ela comenta cada um dos capítulos de Bloodlines, com informações de bastidores, sobre os sentimentos dos personagens, de onde ela tirou essa ou aquela ideia. Vale muito a pena dar uma olhada!








– Bloodlines 1: Bloodlines
– Bloodlines 2: The Golden Lily 
– Bloodlines 3: The Indigo Spell (previsto para fevereiro 2013)





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8 de janeiro de 2013

Resoluções Literárias para 2013




 Antes de mais nada, um ótimo 2013 para todos! Estou bem feliz que finalmente é 2013. Pra mim, 2012 foi um ano horroroso e, entre outras coisas, não li quanto gostaria e não consegui fazer resenha do que li - por isso o blog ficou praticamente abandonado. Não se preocupem que não vou ficar de mimimi, já que o importante é que 2012 ficou para trás - e espero que todos os problemas fiquem lá com ele. 

 Vamos a 2013! Tenho muitas metas pessoais que quero alcançar, mas esse ano não vou entrar em nenhum desafio literário desses que tem pelos blogs por aí, simplesmente porque nunca consigo cumprir! =(  Enfim, o meu desafio pessoal são livros que quero ler, outros que quero reler, autores cujos livros pretendo conhecer, pilhas a diminuir... São eles: 


  °°°° Ler os livros da pilha de "não lidos" 


 Tenho muitos livros na estante que não li. Tem livro que está há mais de 2 anos lá, intocado. Sabe aquela velha mania - que não é só minha - de comprar mais livros que consigo ler? Então. Não prometo que não comprarei mais livros enquanto não ler os que tenho aqui porque, né, sei que não consigo cumprir, mas vou dar preferência a eles nas próximas leituras. Juro!



°°°° Terminar séries inacabadas 

Várias vezes eu leio o primeiro livro de uma série, sai o segundo e eu espero sair o terceiro pra poder ler. Mas eu acho que fiz isso demais ultimamente... olho pra estante e vejo que tenho que ler o restante da série Fallen, da série Hush Hush, da série Instrumentos Mortais... 



  °°°° Ler John Green e Sarah Dessen











Se tem dois autores que todos elogiam seus livros são esses. Elogiar só é pouco, vejo as pessoas surtando por causa dos livros deles. Nunca vi ninguém dizendo que são menos que maravilhosos, e pelo que vi por aí, são bem nos estilos que eu gosto. Infelizmente, não li nenhum de nenhum dos dois, eu sei, uma vergonha, mas 2013 está aí pra isso, não é mesmo!













°°°° Releituras 

 Sou dessas que não só gosta de ler como também de reler os livros favoritos infinitas vezes. Ou então que relê os livros anteriores de uma série quando o próximo é lançado. E essas são as releituras que quero fazer esse ano, quero reler os 5 primeiros livros da Becky Bloom para poder ler o sexto, e quero reler os 3 primeiros livros da Heather Wells para poder ler o quarto. 




 Minhas metas são poucas, né? Ah, a quem eu quero enganar, não são não, mas vou me divertir durante o ano tentando cumpri-las. 

Ótimas leituras em 2013 para todos! 

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4 de setembro de 2012

'Any Man of Mine - Rachel Gibson'








Any Man of Mine 
Rachel Gibson







 Sam LeClaire não é um mero jogador de hockey, mas sim um dos melhores. Como muitos de seus companheiros ele é arrogante, convencido e irresponsável. Fez muitas coisas imprudentes na vida, mas talvez a pior de todas tenha sido há 5 anos, quando se casou com uma garota que conheceu em Las Vegas após um único fim de semana juntos e a abandonou no dia seguinte ao casamento. Talvez ele nunca mais precisasse ver aquela ruiva que uma vez o fez perder a cabeça não fosse o fato de ela ter ficado grávida. Autumn Haven é uma ótima mãe para seu filho, Conner, mas é a pessoa que mais o odeia no mundo. Com razão, claro. Pelo bem de Conner eles concordaram em nunca mais se ver - já que cada vez brigavam mais - e que fosse sempre uma das asssistentes de Sam a buscar o garoto para visitar o pai. Após alguns anos sem vê-la, porém, quando menos esperava, ele tem a visão de cabelos vermelhos do outro lado do salão que o faz lembrar da primeira vez que os viu. 

 Autumn tem certeza de que já superou Sam. Certeza de que não o ama mais e nem mesmo o odeia como uma vez odiou. Está certa de que pode lidar com a nova presença constante dele, que resolveu ser um pai mais atencioso e presente, já que é o melhor para seu filho. Ela só não podia se deixar levar mais uma vez por seu charme, seu corpo escultural e seu repentino desejo de ser um pai melhor. Ela tinha que tomar muito cuidado para não gostar demais desse novo Sam

 Any Man of Mine é o sexto livro da série sobre os jogadores de hockey dos Chinooks, famoso time fictício de Seatlle. Em cada livro um dos jogadores do time é o protagonista e, estando no sexto livro, já acompanhamos bastante da história do time. Presenciamos suas vitórias, derrotas, mudança de dono, troca de jogadores etc. Eu sou apaixonada por todos os livros dessa série! As histórias são independentes e podem ser lidas fora de ordem, mas eu acho mais gostoso acompanhar a ordem certa. Essa história começa logo depois dos acontecimentos finais do livro anterior, Nothing But Trouble, e como em todos, os protagonistas dos outros livros fazem suas aparições e acompanhamos um pouquinho mais do que aconteceu com eles depois. Nesse temos o Ty e a Faith de True Love and Other Disasters e o Mark e a Chelsea de Nothing But Trouble

 O protagonista desse livro, Sam, nós já conhecemos dos outros livros da série. O engraçadinho, charmoso e metido a conquistador jogador de hockey que adora uma boa briga e está sempre com um olho roxo durante a temporada de jogos. Eu sou um pouco control-freak como a Autumn, então no começo me irritei com a irresponsabilidade do Sam, mas conforme o fui conhecendo foi impossível não gostar dele, e até entender, um pouquinho, porque ele agia daquela forma. Mas até isso acontecer eu me irritei demais com ele! Já a Autumn, além de control-freak, é uma mãe dedicada, que se esforça para cuidar bem de seu filho, mesmo que pra isso sacrifique todo o seu tempo. Ela não vê o pai há anos, sua mãe faleceu e ela foi abandonada no dia seguinte ao seu casamento, logo depois descobriu que estava grávida. A única pessoa com quem ela podia contar era seu irmão Vince. Magoada, traumatizada, ela queria apenas dar uma família para seu filho, mas desistiu da ideia com o passar dos anos, diante do egoísmo e irresponsabilidade do pai do menino. Ela se fechou também para outros homens, se dedicando apenas à criação do filho pequeno e  começar um negócio bem sucedido. 

 Eu já contei isso aqui mais de uma vez mas vou repetir: eu adoro os livros da Rachel Gibson! São daqueles tipos que a gente lê, relê e adora sempre. Pelo menos comigo é assim. Alguém pode até dizer que os livros dela seguem sempre uma mesma fórmula - casal se conhece e/ou se reencontra, se estranham um pouco no começo, sentem-se atraídos um pelo outro, ficam juntos e felizes por um tempo, algo acontece que os separa mas no fim têm final feliz. Sim, ela segue essa fórmula, se não em todos na maioria dos livros, mas WhoCares? Amo os livros dela mesmo assim, porque o que conta em uma boa história é o desenvolvimento dela. 

 Com Any Man of Mine não é diferente. É uma delícia acompanharmos o reencontro da Autumn e do Sam, observarmos a enorme diferença de personalidade deles e como no decorrer da história ele amadurece e ela aprende a ser mais flexível. E ainda temos o fofo do Conner, filho do casal, que dá um charme maior à história. Me diverti demais com a interação dele com os pais, os "momentos família" são realmente fofos. 

Terminei o livro já querendo pra ontem uma história do Vince, o artomentado e solitário irmão da Autumn, um ex-fuzileiro naval cheio de segredos. Qual não foi minha felicidade quando descobri que o livro mais novo lançado pela Rachel (Rescue Me) tem justamente ele como protagonista! É muito amor por essa autora!!



PS: Os direitos de publicação desse livro e do Nothing But Trouble foram comprados pela Editora Pandorga, mas ainda não há previsão do lançamento deles. 



The Chinooks Hockey Team Series #1: Simply Irresistible 
John “The Wall” Kowalsky and Georgeanne Howard
The Chinooks Hockey Team Series #2: See Jane Score 
Luc “Lucky” Martineau and Jane Alcott
The Chinooks Hockey Team Series #3: The Trouble With Valentine’s Day 
Rob “The Hammer” Sutter and Kate Hamilton
The Chinooks Hockey Team Series #4: True Love and Other Disasters 
Ty “Saint” Savage and Faith Duffy
The Chinooks Hockey Team Series #5: Nothing But Trouble 
Mark “The Hitman” Bressler and Chelsea Ross
The Chinooks Hockey Team Series #6: Any Man of Mine 
Sam Leclaire and Autumn Haven


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