Meus Discos e Livros e Tudo o Mais!: junho 2010

30 de junho de 2010

Músicas que não me saem da cabeça: "Joss Stone - Right To Be Wrong"

Escutei o maravilhoso CD Mind, Body & Soul da Joss Stone esses dias e de todas, essa música ficou na minha cabeça. Vira e mexe eu me pego cantarolando, por nenhum motivo em especial...
Gosto quando a música que fica na minha cabeça é boa como essa, então, é hora de compartilhar!!
Enjoy! ;D




I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
I'm flesh and blood to the bone
I'm not made of stone
Got a right to be wrong
So just leave me alone

I've got a right to be wrong
I've been held down too long
I've got to break free
So I can finally breathe
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
Got a right to be wrong
So just leave me alone

You're entitled to your opinion
But it's really my decision
I can't turn back I'm on a mission
If you care don't you dare blur my vision
Let me be all that I can be
Don't smother me with negativity
Whatever's out there waiting for me
I'm going to faced it willingly

I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
Flesh and blood to the bone
See, I'm not made of stone
I've got a right to be wrong
So just leave me alone

I've got a right to be wrong
I've been held down to long
I've got to break free
So I can finally breathe
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
I've got a right to be wrong
So just leave me alone


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24 de junho de 2010

'A Mulher do Viajante no Tempo - Audrey Niffenegger'








A Mulher do Viajante no Tempo
(The Time Traveler’s Wife)
Audrey Niffenegger







Em mais um post da série ‘resenhas resgatadas e adaptadas para o blog’, hoje é o dia do ‘A Mulher do Viajante no Tempo’. Coincidentemente (ou não), é mais um livro que ganhou versão cinematográfica.

Foi uma leitura que fez com que eu me perguntasse: Será que é possível que continuemos chorando muito depois de terminar de ler um livro? Sim, é possível, e foi exatamente o que aconteceu comigo depois desse.

A história contada é a de Henry, que é um viajante no tempo e Clare, que é a mulher dele (Dãh!).

Henry possui uma disfunção genética que o faz viajar no tempo, involuntariamente. Esses ‘pulos no tempo’ são causados, em sua maioria, por acontecimentos estressantes e não podem ser controlados. Quando menos espera, ele simplesmente se vê nu em algum lugar, devendo encontrar roupas, alimento, e esperar até que, da mesma forma que parou ali, volte para casa. Sofrendo desse mal desde criança, tendo aprendido a lidar com essa solitária condição, ele nunca se permitiu ter uma aproximação maior com outras pessoas. Até que ele conhece Clare.

Quando se conhecem oficialmente (pela primeira vez para Henry) ele tem 28 anos e é bibliotecário; ela tem 20 e é estudante de arte. Ela já é apaixonada por ele. Ele imediatamente se encanta por ela.

Henry é atraído, através do tempo, por grandes eventos, como por exemplo, a morte da mãe, que ele vê e revê inúmeras vezes (sem nunca poder mudar o que aconteceu). Um desses ‘grandes eventos’ é justamente Clare, a quem ele faz diversas visitas. Ele conhece a Clare criança, e ela o tem como amigo, a adolescente, e ela o vê como a primeira paixão, e finalmente a conhece em seu presente, quando o amor dos dois os faz querer ficar juntos, e ter uma vida normal. Mas o quanto é normal um marido que, involuntariamente, desaparece por dias, não levando sequer uma peça de roupa? E não se sabe onde nem ‘quando’ ele está? É exatamente esse o dilema do casal: apesar de toda a dificuldade trazida pela situação inusitada, a tentativa de construir uma vida juntos, com amigos, carreiras, filhos, família...

A princípio a leitura pode assustar e ser até um pouco confusa, pois são intercalados dois pontos de vista diferentes e não se segue uma ordem cronológica determinada. Mas, percebemos que é isso o que torna esse livro tão único e especial. Não seria a mesma coisa se seguisse uma ordem, digamos, normal. A autora consegue deixar tudo muito bem explicado, pois a cada cena sabemos de quem é o ponto de vista, a data e qual a idade de cada um deles.

Durante a leitura, assim como nas viagens no tempo de Henry, as páginas seguintes são sempre imprevisíveis, não sabemos quem irá narrá-las, qual fato será contado, se será do passado, presente ou do futuro. E isso nos prende de tal forma que é impossível parar de ler.

A gente se apaixona pelo Henry, sente pena dele e vontade de colocar no colo. E a Clare, nos identificamos, sofremos com ela, e também queremos, inúmeras vezes, lhe dar colo. E imaginamos: como seria ser casada com um cara que a qualquer momento pode sumir, nem que seja para encontrar com você em outra época?

Juro que sou mais durona, mas sempre me derreto com histórias como essa, de amor puro e incondicional, que transpõe barreiras e se perpetua no tempo.

É o livro de estréia da americana Audrey Niffenegger, e eu espero ansiosamente os próximos, louca pra saber o que mais pode sair da imaginação brilhante dessa mulher. (PS: o segundo livro dela, 'Her Fearful Symmetry', foi lançado no ano passado e tem entre os personagens um fantasma... rss)

E do filme, que no Brasil ganhou o título 'Te Amarei para Sempre', eu também gostei muito, e olha que eu sou chata para adaptações de livros. Claro que o livro é bem mais detalhista, mas achei que eles acertaram, mostraram os pontos essenciais, retratando a emoção de cada personagem... já me emociono com o trailer, que tem uma das músicas que eu acho mais lindas: Broken, do Lifehouse.

Recomendo ambos.

Trailer

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21 de junho de 2010

'Anjos e Demônios - Dan Brown'







Anjos e Demônios

(Angels & Demons)

Dan Brown








A segunda resenha “resgatada” que eu trago pro blog é a do livro ‘Anjos e Demônios’.



Comecei a ler este livro pela primeira vez anos atrás, logo após ler ‘O Código Da Vinci’. Não sei porque, mas não passei dos primeiros capítulos. Não por não ser interessante nem nada, simplesmente não continuei a leitura. Minha segunda tentativa foi antes do lançamento do filme de ‘Anjos e Demônios’. Acho que li novamente os mesmos capítulos da primeira vez e novamente parei, para ler outras coisas (e não vi o filme). Agora, após a terceira tentativa, finalmente, cheguei ao final.


O livro é muito bom, como sabia que seria, mas não supera ‘O Código Da Vinci’. Temos o mistério, as descobertas, a História, o passeio por Roma, a mente maravilhosa do Langdon, mas eu acho que, apesar de tudo o que acontece, o ritmo com que a história se desenrola deixa um pouco a desejar. Mas ainda assim nos vemos totalmente envolvidos na história de uma sociedade secreta da antiguidade, supostamente extinta há centenas de anos, que pretende se vingar da igreja, e pra isso sequestra quatro cardeais em pleno conclave para a escolha do novo Papa, além de ameaçar destruir a Cidade do Vaticano, utilizando uma poderosa partícula de antimatéria, roubada do CERN (importante instituto de pesquisa nuclear).


Mais uma vez me peguei me surpreendendo com quem era o traidor... eu me acho espertinha com livros que tem suspeitos, mas o Dan Brown mais uma vez me pegou. O que é ótimo. O traidor era a última pessoa que eu imaginei que seria. Aliás, por que sempre tem que existir um traidor? Me decepciono um pouco com livros que tem a mesma 'formulinha'. Se acontecer o mesmo com 'O Símbolo Perdido', vou me decepcionar muito com o Dan Brown. Mas por enquanto ele ainda está entre os meus autores top.


A única coisa que não gostei nessa leitura é que agora, depois das versões cinematográficas, não consigo imaginar o Langdon de outra forma, apenas com a cara do Tom Hanks. Meu Langdon tinha outra cara...


Depois da leitura, fiquei na dúvida se queria ou não ver o filme. Tudo por causa da grande decepção que eu tive com a versão do ‘O Código Da Vinci’. Quem me conhece sabe o quanto eu fiquei passada com as mudanças na história. Meus pobres amigos que estavam no cinema comigo me ouviram resmungar durante o filme inteiro. E depois, e depois, e sempre que alguém toca nesse assunto.


Pra que isso não acontecesse de novo, evitei assistir a ‘Anjos e Demônios’ no cinema, ou mesmo perto de qualquer outra pessoa. Quando decidi assistir (porque eu não me aguento de curiosidade) éramos só eu e o DVD. E foi a melhor coisa que eu fiz, pois lá estava eu xingando novamente a cada mudança na história (apesar de o filme ser excelente mesmo assim, como ‘O Código Da Vinci’). E novamente ouvi das pessoas mais próximas (a quem fui alugar com minha reclamação) que as versões cinematográficas não precisam ser idênticas ao livro, que é preciso sintetizar em menos de 2h, blá, blá, blá. Beleza, eu sei tudo isso, e concordo que não precisa retratar cada detalhe do livro, mas me revolta sempre que mudam pontos essenciais da história. Oi? Como assim o cientista morto não era o pai da Vittoria? Mas tudo bem, eu supero quando assistir pela segunda vez, sem expectativas, só aproveitando o quão bom o filme é.


Enfim, como o Dan Brown e seus livros não tem nada a ver com isso, estou pronta para a leitura de mais uma história do meu querido Robert Langdon. Vamos ver como ele se sai em ‘O Símbolo Perdido’.


Trailer do Filme




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18 de junho de 2010

"Marley & Eu - John Grogan"

Os livros são uma das minhas paixões e um dos meus maiores vícios. Vou escrever muito sobre isso aqui. Pra começar, vou "importar" algumas das resenhas que eu fiz lá pro Skoob, só adaptando um pouco. A primeira que eu escolhi para estar aqui é a do livro Marley & Eu.



Marley & Eu

A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo

John Grogan

Começo aqui com um livro de um gênero que não é o que normalmente me chama atenção. Dificilmente leio não ficção, biografia etc. Muito menos livros que retratam a vida de pessoas e seus adorados bichos de estimação. Por isso adiei muito a leitura desse livro. Sempre o via nas prateleiras das livrarias, ouvia falar muito bem dele mas não sentia um estímulo maior para lê-lo. Sim, eu tenho certo pé atrás com livro que fala de cachorros (apesar de adorá-los) ou qualquer outro bicho. Mas, um belo dia, acabei assistindo ao filme, e me emocionei muito. Tipo muito mesmo. Na mesma hora soube que teria que rever meus conceitos e ler o livro em que o filme foi baseado.

Talvez por ter quebrado a rotina de sempre ler o livro antes de ver o filme, essa leitura pra mim foi mais lenta que o normal, sem maiores surpresas. Mas nem por isso menos gratificante.

O autor conseguiu retratar como ninguém a relação dele com esse bicho de estimação, por vezes nos fazendo acreditar que ele era mesmo o pior cão do mundo, por vezes nos impressionando
com o nível de dedicação que Marley tinha com a família e, principalmente, com John.

Sentimos o Marley como um membro da família, e não como um herói, como normalmente os animais são retratados nesse tipo de livro. Um membro da família que, apesar de todos os defeitos, e por ser sim incorrigível, o amamos. Sei exatamente o que é ter um cachorro que é membro da família, tratado como da família, e que se sente como tal. Mas as comparações entre a minha pequena poodle e o gigante labrador terminam aí. Nem toda a folga da minha cachorrinha se compara com as confusões causadas pelo Marley.

Achei que por saber o que aconteceria não me emocionaria tanto com a leitura, mas foi impossível. Os últimos capítulos foram inevitavelmente lidos entre lágrimas. E me fizeram, claro, correr para abraçar minha cachorrinha, o membro mais folgado da minha família, e perdoar todas as suas bagunças. Ao menos por enquanto.


Vou colocar aqui o trailer do filme, que dá um gostinho do que o Marley é capaz...






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14 de junho de 2010

"Eu" nas redes sociais


Pra saber um pouco de mim é só me acompanhar em alguma das redes sociais que participo. Elas traduzem meus hobbies, gostos e, principalmente, meus vícios:



Esse dispensa apresentações. Ô trocinho viciante! rss. Relutei pra entrar e agora não saio dele.

http://twitter.com/cacasampaio



O Orangotag é uma rede social para aficcionados em série (como eu). Dá para fazer listas das séries que você acompanha, marcar os episódios assistidos, conversar com pessoas que assistem às mesmas coisas que você etc. É bem divertido. Segundo o Orangotag, pela quantidade de séries que eu acompanho eu provavelmente não durmo (o que não deixa de ser um pouco verdade!!)

http://orangotag.com/user/cacasampaio


É o meu favorito. É onde eu me divirto compilando os livros que li, a eternamente crescente lista dos livros que eu vou ler, avalio, resenho, descubro pessoas que gostam das mesmas coisas, descubro livros novos... Ah, pra quem, como eu, não percebeu de primeira, SKOOB é BOOKS ao contrário! kkkkk


PS: Deixei de fora, propositalmenteos populares Facebook e Orkut porque, não me curvei ao primeiro e do segundo eu cansei!!



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12 de junho de 2010

Músicas que não me saem da cabeça: Journey - Don't Stop Believing

Dizem que quando estamos com uma música na cabeça, nos perseguindo incansavelmente, a melhor coisa é cantá-la até "tirá-la do sistema".

Pois bem, sempre que isso acontecer comigo, vou colocar a bendita música por aqui.

A música da vez, Don't Stop Believing, do Journey, é culpa, óbvio, do Season Finale de Glee...

Deixo aqui o vídeo com a versão do Glee, mas também o original do Journey, que é bom demais!!






Just a small town girl, livin' in a lonely world
She took the midnight train goin' anywhere
Just a city boy, born and raised in south Detroit
He took the midnight train goin' anywhere

A singer in a smokey room
A smell of wine and cheap perfume
For a smile they can share the night
It goes on and on and on and on

Strangers waiting, up and down the boulevard
Their shadows searching in the night
Streetlight people, living just to find emotion
Hiding, somewhere in the night

Working hard to get my fill,
Everybody wants a thrill
Payin' anything to roll the dice,
Just one more time
Some will win, some will lose
Some were born to sing the blues
Oh, the movie never ends
It goes on and on and on and on

(chorus)
Strangers waiting, up and down the boulevard
Their shadows searching in the night
Streetlight people, living just to find emotion
Hiding, somewhere in the night

Dont stop believin
Hold on to the feelin
Streetlight people


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4 de junho de 2010

Iniciando...

Iniciando um novo blog pra tentar suprir a necessidade que as vezes eu tenho de escrever, comentar, dar pitaco...

Explicando o nome do blog, ele foi inspirado na música "Casa no Campo", interpretada pela Elis Regina, principalmente parafraseando os versos finais:


"Eu quero uma casa no campo

Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé

Onde eu possa plantar meus amigos

Meus discos e livros e nada mais"



Bom, não, eu não quero uma casa no campo (sou urbana demais pra isso), e não vou falar aqui só de discos e livros, mas principalmente, de tudo o mais que me der na telha.
Mas espero que eu consiga fazer deste um lugar pra plantar minhas idéias sobre tudo, música, livros e tudo o mais!!
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