Meus Discos e Livros e Tudo o Mais!: setembro 2010

29 de setembro de 2010

'Baby Proof - Emily Giffin'







Baby Proof

Emily Giffin







Ao chegar aos 30 anos, Claudia estava quase conformada de que terminaria seus dias sozinha, decidindo então se dedicar exclusivamente a seu trabalho, editando os livros que tanto amava. Achava que ficaria solteira e sozinha para sempre por conta de uma decisão que ela tomou muito cedo na vida, e que acabava ameaçando todo relacionamento amoroso que ela teve, sendo um verdadeiro empecilho para o futuro de todas as suas relações amorosas: Claudia não queria ter filhos. Nunca. E no final das contas, ela descobriu, os homens queriam alguém que lhes desse filhos. Não que ela não gostasse de criança, ela amava os sobrinhos, mas simplesmente não queria ter filhos próprios. Gostava de ser a 'Tia Claudia'. Então ela conheceu o Ben. O bonito, gentil e engraçado Ben. Ele parecia até bom demais pra ser verdade, e o melhor, também não queria saber de filhos. Era tão firme quanto ela nisso. Mas não era a única coisa em que eles combinavam. Eles se encaixavam em absolutamente tudo. Não demorou muito para eles ficarem completamente apaixonados um pelo outro e decidirem se casar. A vida era perfeita. Isso até o dia em que, após dois anos de casamento, o mais próximo casal de amigos deles anuncia que vão ter um filho. Não seria nada demais não fosse o fato de que Ben muda de ideia em algo essencial. Ele agora quer ter um filho, um que seja, e joga todos os argumentos ‘pró-filhos’ em cima de Claudia, argumentos esses que ele mesmo a ajudava a rebater, o que a faz se sentir traída. E o casamento perfeito começa a desmoronar. Ambos estão irredutíveis, Claudia em sua eterna posição e Ben em seu novo desejo de ser pai. As coisas chegam ao ponto de, no meio de uma noite, Claudia juntar suas coisas e ir para a casa de sua amiga Jess, com quem morava antes de conhecer Ben. Novamente sozinha, ela só consegue pensar em uma coisa: ‘o amor verdadeiro não deveria suportar qualquer obstáculo?’ Ben não deveria escolher ficar com ela e manter o combinado de não terem filhos? Ou será que ela deveria ter um filho, mesmo não querendo um, só para manter seu marido?

A autora americana Emily Giffin escreveu ao todo 5 livros, mas, infelizmente, só dois deles foram publicados no Brasil – O Noivo da Minha Melhor Amiga (resenha aqui) e Ame o que é seu. Gosto muito dos livros da Emily, tanto pela narrativa leve, gostosa de ler, quanto pelos temas que eles abordam. Tratam sempre de relacionamentos e são temas tão... possíveis. Nada muito mirabolante. Apaixonar-se pelo noivo da amiga; encontrar um ex e ficar em dúvida sobre o atual; até que pondo se está disposto a abrir mão de suas vontades e o que você faria, ou não, por amor, que é o caso desse livro. Como são contados em primeira pessoa, você tem o sentimento de que se trata de alguma amiga lhe contando a história. E, como acontece quando ouvimos as histórias das nossas amigas, nós temos vontade de xingar, aconselhar a não fazer isso ou aquilo, dar um puxão de orelha, desacreditar que elas tiveram mesmo coragem de dizer tal coisa, sentimos vergonha alheia de algumas atitudes etc.

Em alguns momentos tive vontade de dar um puxão de orelha na Claudia, afinal, o Ben é tão fofo!! Mas gostei muito da Claudia também e em vários momentos morri de pena dela. Já li quase todos os livros escritos pela Emily (exceto o último lançamento) e digo que esse foi o primeiro em que não desenvolvi “birra” de nenhum dos personagens. No último livro que tinha lido dela, o Ame o que é seu, eu fiquei perigosamente perto de jogar o livro longe de tanto que a protagonista me irritou. Nesse não. Eu entendi o porque a Claudia fazia isso ou aquilo, nem sempre concordava, mas entendia os motivos dela. Tá bom, em um determinado ponto queria gritar pra ela não fazer o que ela estava a ponto de fazer, que seria uma besteira e que o..., enfim, ela fez de qualquer jeito e eu fiquei com vontade de gritar um grande I TOLD YOU SO quando aconteceu exatamente o que eu previ (é.. eu interajo com os personagens, não me julguem!).

Enquanto a protagonista analisa sua vida, suas escolhas, conhecemos um pouco mais sobre ela, e descobrimos o verdadeiro motivo pelo qual ela não quer ter filhos. Não o motivo que ela conta para todo mundo, mas o verdadeiro. Na verdade, descobrimos até mesmo antes dela mesma reconhecer. Nesse meio tempo conhecemos a complicada família da Claudia, seus pais divorciados, o novo marido de sua mãe, suas irmãs mais velhas, Maura, casada com o infiel Scott, com quem tem 3 filhos, e Daphne, casada com Tony, que tenta engravidar desesperadamente e não consegue. Para completar temos Jess, a melhor amiga de Claudia, praticamente uma irmã para ela, mas que é a pior pessoa no mundo para dar conselhos sobre relacionamentos já que ela mesma sempre se envolve com os tipos errados, e Michael, o melhor amigo que ela tem no trabalho. Claro, todos se metem na vida dela insistentemente.

Dentre os personagens secundários a minha favorita é a Zoe, a sobrinha de 6 anos da Claudia, filha da sua irmã Maura que, no alto de sua inocência, sempre faz as perguntas certas e mais profundas.

Outro ponto alto, ao menos para quem é apaixonado por livros, é o fato de a protagonista ser uma editora, então ela está sempre rodeada de manuscritos, querendo descobrir e lançar novos talentos literários, e é bem interessante ver a dinâmica por trás da publicação de um livro, da escolha do que será publicado ou não, mesmo que isso só tenha sido mostrado de passagem.

Apesar de o assunto sério, a história e bem leve e é muito divertido. Diversas vezes não consegui segurar as risadas. Mas também tem as partes emocionantes... fiquei tão angustiada em um momento que confesso que fui dar uma espiada no final do livro, não aguentei. Enfim, só lendo pra saber. Gostaria muito, muito mesmo, de ver esse livro no Brasil, assim como todos os livros da Emily!!!



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24 de setembro de 2010

'Percy Jackson & Os Olimpianos ψ Livro Dois: O Mar de Monstros'






Percy Jackson & Os Olimpianos ψ Livro Dois
O Mar de Monstros
(Percy Jackson & The Olympians ψ Book Two
The Sea of Monsters)
Rick Riordan






Percy Jackson é um meio-sangue. Todas as histórias sobre deuses, semideuses, heróis e seres mitológicos da Grécia antiga são verdadeiras, e mais, todos ainda vivem e circulam entre nós. Depois dessa descoberta que revirou sua vida, e de um verão recheado de perigos, o ano seguinte foi extremamente (e estranhamente) calmo. Após um ano frequentando uma escola comum, morando em casa, a vida de Percy não poderia ser mais normal. Nada de monstros mitológicos. Nenhuma ameaça. Nenhum professor tentando matá-lo. Não foi preciso destampar sua caneta nenhuma vez. Mas tudo isso muda quando ele descobre que seu melhor amigo, o sátiro Grover, está em sério perigo e ainda, o Acampamento Meio-Sangue, que deveria ser o lugar mais seguro no mundo, tem sua proteção seriamente ameaçada.

Ainda sem saber muito bem os motivos de tudo isso, parte para a missão de resgatar seu amigo e buscar a única coisa que pode reforçar novamente a barreira mágica da Colina Meio-Sangue. Para isso, precisa enfrentar o tal Mar de Monstros do título. No decorrer da missão, encontra novos amigos, novos inimigos, faz tréguas inesperadas, se depara com uma infinidade de criaturas mitológicas, algumas bem conhecidas, outras não tanto, descobre que algumas certezas que tinha não são verdadeiras, e que ainda há muito que escondem dele.

Percy acreditava já saber o que o espera como um meio-sangue, mas não poderia estar mais enganado. Ainda há muito que ele não sabe, como os poderes que tem por ser filho de Poseidon, um dos três grandes deuses, os reais motivos por traz de um juramento feito por certos deuses, ou ainda, os termos de uma profecia que pode, ou não, se referir a ele.

Mais uma leitura deliciosa, e tão boa quanto a do primeiro livro. Não vou dar mais detalhes, pra não soltar spoilers, mas garanto que é um livro que vale muito a pena. Continuo me perguntando porque demorei tanto para ler. Já estou totalmente apaixonada por esse mundo, e me segurando pra não ler todos os livros seguidos, senão acaba muito rápido...rss

Só um comentário final: o último acontecimento do livro deveria ser totalmente inesperado, mas eu já sabia que aconteceria, devido a alguns spoilers involuntários que li. É o preço que se paga por começar a ler a série depois de todo mundo... Mas de agora em diante, não leio mais nada sobre a série até terminar de ler todos os livros! #hunf

Ah, sim, antes que eu me esqueça, obrigada Hermes pela internet! Não sei o que seria de mim sem ela!


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22 de setembro de 2010

Happy Bday to me!!


Seguinte, como o blog é novo, vocês ainda não me conhecem bem, então vou perdoar por não saberem que hoje é meu aniversário!! Sim, é o evento mais importante do dia, fora a chegada da primavera! (Tá, esse ano, tecnicamente, a primavera chega no dia 23, porque será depois da meia noite, mas, who cares!) rss

E, como a pessoa carente que sou, estou me dando de presente esse post, pra quem quiser, me desejar parabéns!! Vou adorar!

Bom, no dia em que eu nasci, uma quinta-feira, início de primavera, a moeda corrente era o Cruzeiro (Cr$), o Presidente da República era o General João Batista Figueiredo, ainda estávamos ante o Regime Militar, mas em um momento de abertura política. A música mais tocada, a #1 segundo a Billboard, era Tell Her About It, do Billy Joel (ah... os clipes dos anos 80...). No Brasil, a mais tocada era Coração de Estudante, do Milton Nascimento.

Na literatura, foi o ano da publicação do livro 'Christine', do Stephen King, 'As Brumas de Avalon' da Marion Zimmer Bradley, 'O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford' de Ron Hansen, entre tantos outros...

Enfim, não liguem, esse post é só um momento de crise de uma pessoa que está chegando perigosamente perto dos 30... amanhã eu já melhoro ;D

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16 de setembro de 2010

'Percy Jackson & Os Olimpianos ψ Livro Um: O Ladrão de Raios'






Percy Jackson & Os Olimpianos ψ Livro Um
O Ladrão de Raios
(Percy Jackson & The Olympians ψ Book One
The Lightning Thief)
Rick Riordan





Percy Jackson é uma criança problema. Sofrendo de dislexia, transtorno do déficit de atenção, dificuldades de aprendizagem, além de uma grande capacidade para se meter em confusão, nunca consegue se manter por mais de um ano na mesma escola. Sempre foi o mais deslocado e sempre acabava expulso. Até que, com a idade de 12 anos, durante uma excursão do internato onde estudava, ele podia jurar que sua professora de iniciação à álgebra tentou matá-lo. O pior é que parece que ninguém mais percebe nada de estranho. Contudo, quando as férias de verão começam, outro bizarro ataque acontece e sua mãe tenta levá-lo ao único lugar em que poderia estar seguro.

Sabe aqueles antigos deuses gregos? Lembra que eles eram imortais? Pois é, eles ainda perambulam por aí até hoje. E vira e mexe eles não se apaixonavam por mortais e tinham filhos com eles? O hábito continua. Esses filhos são chamados de meio-sangues, ou, oficialmente, semideuses, e o lugar mais seguro para eles é o Acampamento Meio-Sangue, um acampamento de verão onde são treinados. Lá Percy descobre que não é à toa que se sentia tão diferente. Sim, ele é um meio-sangue, seu pai, de quem sua mãe nunca falava, é um deus (e não qualquer deus), e tudo o que representava dificuldade nas suas escolas anteriores, torna-se habilidade: a dislexia na verdade torna mais fácil a leitura do grego antigo e o transtorno do déficit de atenção o deixa mais atento durante uma batalha. O que é de grande valia, já que o simples fato de ser um meio-sangue atrai monstros. É, AQUELES monstros mitológicos.

Ainda no início de seu treinamento, Percy recebe uma missão: encontrar o raio mestre de Zeus, roubado do Olimpo (que, btw, agora fica no alto do Empire State, em Nova York), e devolver ao maior dos deuses, tentando evitar uma iminente guerra, desfazendo um mal entendido, já que Zeus acredita que foi o próprio Percy quem o roubou, a mando de seu pai.

Algo que explica um pouco dessa desconfiança é que os ‘três grandes’, Zeus, Poseidon e Hades, cujos filhos meio-sangue eram os mais poderosos e acabavam interferindo muito no curso dos eventos humanos, fizeram uma promessa: sem mais casos com mortais, sem mais filhos com elas. Mas, parece que apenas Hades consegue cumprir o prometido...

Partindo para a missão, Percy é acompanhado pelo sátiro Grover, seu amigo e protetor, e por Annabeth, filha meio-sangue de Atena, e eles se deparam com diversas criaturas mitológicas que Percy acreditava existir só nos livros...

Indo na contramão, enquanto todos os outros blogs estão resenhando o último livro, estou aqui falando do primeiro. Não sei por que demorei tanto tempo para ler essa série, já que histórias que envolvem mitologia sempre me agradaram, mas tanta gente comentando o quanto a história é boa me incentivou a não adiar mais. O lado bom de começar a ler agora, com todos os livros já lançados, é que não preciso passar pelo desespero da espera. ;D

Foi pra mim uma leitura tão boa! Me fez voltar aos tempos de colégio, época em que lia tanto sobre mitologia e, à medida que os seres mitológicos iam surgindo, ia recordando das histórias que estavam escondidas em algum lugar nas minhas lembranças. Foi um tal de “eu lembro desse nome”, “eu conheço essa história”, que durou o livro inteiro. Claro que não me lembrava de tudo, por exemplo, quando vi o nome Quíron, tinha certeza que conhecia mas não me lembrava de jeito nenhum qual era a história dele, até que ele se levantou e se revelou... Só fiquei com a pulga atrás da orelha quanto a uma coisa: o chalé número 8, referente à Ártemis estaria sempre vazio porque a deusa prometeu manter-se eternamente virgem. Certo. Mas, pelo que eu me lembro, outra que fez essa promessa foi a Atena, não foi? O que aconteceu? Com o passar dos tempos ela decidiu que pegar um mortal aqui, outro ali, não fazia mal? Tá, parei XD

Adorei a forma como o autor juntou os seres mitológicos, os colocou em situações cotidianas, mas manteve as características de cada um, a ponto de reconhecermos suas histórias, ou de despertar o interesse em quem não conhecia. Se era assim que ele ensinava os alunos dele, queria ter sido aluna do Rick!

Ahh, suspeitei desde o princípio quem era o traidor. Lógico, não fazia ideia do motivo, mas, né, estava meio na cara. Só o Percy não viu, tadinho.

Se você, como eu, esperou até agora pra começar a ler essa série, digo: não espere mais!! Poderia falar muito mais sobre como a história reascende o interesse pela mitologia, a fascinação por esses deuses com qualidades e defeitos humanos, mas, por minha vez, estou partindo imediatamente para o segundo livro!!



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12 de setembro de 2010

Ah, as viciantes séries de TV...

Fazendo uma pausa nos livros pra falar de outro dos meus grandes vícios: os seriados. Sempre fui viciada, acompanho séries de todos os tipos, e assisto dezenas de vezes meus episódios favoritos. Segundo o Orangotag, pela quantidade de séries que acompanho, eu provavelmente não durmo!! Imagina se somar a isso os livros que leio, as obrigações da vida... Digo que dormir é para os fracos..rss

Enfim, aproveitando que nesse mês de setembro é o início do fall season, e todas as séries regulares retornam, resolvi falar um pouco das minhas preferidas. Essas são as que não perco um episódio, mas ainda existem as que eu vejo um episódio ou outro, as que eu vejo só pra criticar... Não, não vou começar a fazer posts comentando cada episódio dessas séries. Tentei isso num falecido blog e sei que não dou conta ;D


Eternamente queridas:

Essas já estão há alguns anos entre as essenciais, que não perco por nada. Por vezes suas temporadas tem altos e baixos, posso criticar, xingar, mas adoro incondicionalmente!


Grey's Anatomy

"I know it's not perfect, but it's life. Life is messy sometimes."
"It's a beautiful night to save lives."

Série médica focada em um grupo de residentes e suas relações, sejam profissionais, pessoais, entre si, com a família ou com os pacientes. O título da série é um trocadilho entre o nome da personagem principal, Meredith Grey, e o famoso livro de anatomia médica 'Gray’s Anatomy of the Human Body', escrito por Henry Gray.
Inicia sua 7ª temporada e, quando estava ficando um pouco previsível, titia Shonda Rhimes (criadora da série) fez do final da 6ª o mais angustiante que já vi. Passei as 2 horas do episódio final sem me mover 1 centímetro de tão tensa. Reascendeu toda a curiosidade do 'e agora, o que vai acontecer?'. E se isso tudo não fosse motivo suficiente pra assistir, ainda existem os olhos azuis do McDreamy...



How I Met Your Mother

"It's gonna be legen - wait for it - dary! Legendary!!"
"When I got sad, I stop being sad and be awesome instead. True story"

Essa comédia conta a história do Ted e, como o título entrega, de como ele conheceu a mãe dos seus filhos. A série é narrada pelo Ted do futuro, em 2030, contando pro casal de filhos todos os detalhes dos fatos que o levaram a conhecer a mãe deles. Pra mim, o que menos importa, é a identidade da mãe, porque enquanto a gente não descobre, nos divertimos muito com todas as histórias desses 5 amigos, que são contadas em flashbacks e traduzem as lembranças do Ted no futuro, então não é de se surpreender que em alguns pontos ele não lembre de tudo o que aconteceu, misture um pouco os eventos, dê opinião do que tal pessoa deveria ter dito ou feito, inclua um conselho pros filhos, ou ainda, conte só a metade de uma história pra contar o resto bem depois.
Apesar de uma 5ª temporada mais fraca que as anteriores, os criadores da série prometem que a 6ª temporada que inicia agora, trará de volta o que a série tem de melhor. Mal posso esperar!!


One Tree Hill

"Don't say I never gave you anything."
"Brooke Davis is going to change the world someday and I'm not sure she even knows it"

Essa série começou contando a história de 2 meio irmãos, Lucas e Nathan, que tinham em comum apenas o mesmo pai e o amor pelo basquete. Mas, 7 temporadas depois, trata-se de uma nova série. O que começou como um drama adolescente, a partir da 5ª temporada, com um pulo de quase 5 anos na história, ganhou uma roupagem mais adulta, com o amadurecimento dos personagens. Provavelmente, a 8ª temporada que inicia esse mês será a última e eu já sinto saudade desses personagens por quem tenho tanto carinho. Espero que o Mark Schwahn dê um final decente a eles.


House, M.D.

“Everybody lies.”
“It´s not Lupus. It’s never Lupus.”


Série médica sobre o Dr. Gregory House, o mais inteligente, genial, astuto, mal humorado, antissocial, arrogante, cínico e sarcástico dos médicos. A ele, o que mais importa não é o paciente, mas a doença. Como um infectologista e nefrologista, utiliza os mesmos métodos investigativos e dedutivos para chegar aos diagnósticos que os utilizados por Sherlock Holmes, personagem que lhe serviu de inspiração (inclusive na arrogância). E, apesar de tudo isso, é impossível não gostar do House. E, essa 7ª temporada promete uma radical mudança na vida desse solitário (oi?) médico...


Novas queridinhas:

Todas a seguir tiveram apenas uma temporada, mas foi o que bastou pra saber que vou acompanhá-las na próxima, e na próxima, e na próxima...

Parenthood

"'Change is healthy.' 'No it's not, that's an urban legend.'"
"Daughters hate their mothers; I think it's the law of nature.But you know what, then they come back."


Tá bom, eu confesso: comecei a assistir porque tinha a Lauren Graham e eu sinto saudade de Gilmore Girls! Mas então eu conheci os Braverman, e tornou-se impossível não me encantar com cada um deles.
A ideia é simples: a série narra o cotidiano da família, a dificuldade de lidar com a criação dos filhos, problemas financeiros, doenças, infidelidade, excesso de trabalho, vida amorosa etc. Zeek e Camille são os pais de Adam, Sarah, Crosby e Julia; esses, por sua vez, tem seus próprios filhos, formando essa grande, confusa, barulhenta e apaixonante família.



The Vampire Diaries

"We met and we talked and it was epic. But the sun came up and reality set in."
"I think Stefan is a good guy. But at the end of the day, he's still a vampire"

Baseada na série de livros de mesmo nome da L.J. Smith, trouxe para a TV a moda dos vampiros. Os irmãos Salvatore, Stefan e Damon, retornam após muitos anos à cidade de Mystic Falls e acabam se interessando pela mesma garota, Elena, que possui uma assustadora semelhança com alguém importante do passado.
Mais uma confissão: gosto muito mais da série de TV que dos livros. A série é mais dinâmica, o desenrolar dos fatos é mais interessante, e a Elena não é tão irritante..rs
Estou ansiosa para saber o que a recém-chegada Katherine vai aprontar.



Glee

"And that's how Sue C's it."
"Did you know that dolphins are just gay sharks?"

Will Schuester, um professor de espanhol frustrado, decide assumir o coral do colégio, acreditando que a música possa mudar a vida dos integrantes, até então excluídos pelos demais alunos.
Muitos criticam a série, muitos idolatram, eu digo que não é a maior obra-prima dos últimos tempos, mas é tão gostosa de assistir, as versões musicais são tão boas, que vale a pena cada minuto. É engraçada, tem momentos meio surreais, um ou outro assunto sério, mas, no final, o melhor é a parte musical. Pra quem gosta de musicais, como eu, é um prato cheio.


Rookie Blue

"Serve, protect and don't screw up."
"She chase you down an alley and jump on you, too? She does that."

Andy McNally, Chris Diaz, Traci Nash, Gail Peck e Dov Epstein são 5 jovens que acabam de sair da academia de polícia e descobrem que nada do que aprenderam foi suficiente para prepará-los para a rotina nas ruas. Explicando o título, 'Rookie', seria algo como novato, e 'Blue', o apelido dado aos policiais em referência à cor de seu uniforme. Foi lançada como sendo uma espécie de Grey's Anatomy com policiais, pois usa muitos dos elementos dessa outra série, como o enfoque, que não está na rotina policial em si, mas na vida desses personagens e suas relações pessoais.
É a minha mais nova queridinha. Estreou no midseason desse ano (período em que as séries regulares estão de 'férias'), mas já garantiu uma segunda temporada devido ao grande sucesso. Demorei a assistir, porque não me animei com a coisa de ser parecida com "Grey's", já que essas 'cópias' normalmente não são boas. Acabei assistindo o piloto na semana passada, por curiosidade, e descobri que essa é muito boa sim. Pronto, lá fui eu atrás dos demais episódios da temporada (que já encerrou nos Estados Unidos), e passei o final de semana assistindo.
É cheia de clichês, como relacionamento entre colegas de trabalho, de novatos com veteranos que deveriam ser seus 'professores', triângulo amoroso, questões familiares mal resolvidas, a insegurança com a nova profissão, mas é simplesmente viciante!!
Além de tudo, tem o Gregory Smith, e eu gostava tanto de Everwood...

PS: Por enquanto, antes de assistir ao final, sou Team Luke, mas não vou negar que o Sam tem seu charme...


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6 de setembro de 2010

*Série 'Amigas Escritoras' - Rachel Gibson*





Série Amigas Escritoras
(Writer Friends Series)
Rachel Gibson



Em mais um post sobre as Sequências literárias que não esperei serem lançadas no Brasil, está essa maravilhosa série da americana Rachel Gibson.

Ela é uma das minhas autoras top. Pra mim é uma unanimidade, adoro tudo o que ela escreve. Já li quase todos os seus livros (exceto o último, lançado esse ano, apesar de ele já estar na minha estante). Ela tem 14 livros publicados mas, infelizmente, só 2 deles traduzidos no Brasil: “Sem Clima para o Amor” (I’m In No Mood For Love) e “Sempre ao Seu Lado” (Tangled Up In You), ambos pela editora Jardim dos Livros (tenho tantas ressalvas às edições brasileiras que é melhor eu nem comentar sobre isso...). São respectivamente o 2º e o 3º livro da série das ‘Amigas Escritoras’, que conta ao todo com 4 livros.

Sobre a série, são 4 amigas, Lucy, Clare, Maddie e Adele, todas escritoras e cada livro conta a história de uma delas, destacando-a como protagonista. Em todos eles, também temos o ponto de vista dos protagonistas masculinos, todos TDB ao extremo, tanto que não consigo escolher meu preferido, se o policial Quinn, o jornalista Sebastian, o dono de bar Mick ou o jogador de futebol americano aposentado e técnico Zach.

O diferencial dessa série é que cada uma das personagens, apesar de serem todas escritoras, é especialista em um gênero literário diferente. A Lucy de “Sex, Lies, and Online Dating”, o primeiro da série, escreve livros de mistério, suspense; a Clare de “Sem Clima Para o Amor/I’m in no mood for love” escreve romances históricos; a Maddie de “Sempre a Seu Lado/Tangled up in you” escreve livros policiais baseados em crimes verdadeiros, e a Adele de “Not Another Bad Date” escreve sobre fantasias sobrenaturais.

O interessante é que cada livro meio que segue o gênero literário que a protagonista é especialista. Assim, o livro que conta a história da Lucy é um suspense, com toda a expectativa que se espera de um, o da Clare é um romance, com um final digno desses romances históricos bem água com açúcar, daqueles que secretamente amamos, o da Maddie envolve um inesperado crime verdadeiro e o da Adele, o último da série, tem como base fatos sobrenaturais que ‘explicam’ alguns acontecimentos dos livros anteriores.

As histórias são independentes, podem ser lidas fora de ordem (eu, inclusive, li o 2º e o 3º antes de ler o 1º), mas é sempre mais gostoso ler na ordem correta, ainda mais porque todas as amigas participam dos 4 livros, e a autora solta alguns spoilers sobre as personagens nos outros livros...

Série imperdível!! Pena que o 1º e 4º livros só estejam disponíveis em inglês.



- Writer Friends, #1: Sex, Lies and Online Dating (sem tradução no Brasil) – Lucy Rothschild e Quinn McIntyre
- Writer Friends, #2: I’m In No Mood For Love (Sem Clima para o Amor)
Clare Wingate e Sebastian Vaughan
- Writer Friends, #3: Tangled up in you (Sempre ao seu lado)
Maddie Jones e Mick Hennessy
- Writer Friends, #4: Not Another Bad Date
(sem tradução no Brasil) – Adele Harris e Zach Zemaitis



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4 de setembro de 2010

Músicas que não me saem da cabeça: 'Florence and the Machine - Kiss with a Fist'

Longe de querer fazer apologia à violência, mas a música é bem gostosinha... então, ignorem o significado da letra e enjoy! ;D





You hit me once
I hit you back
you gave a kick
I gave a slap
you smashed a plate
over my head
then I set fire to our bed

My black eye guess
no shirt on
your all I see
no place
your slaps dont stick
your kicks dont hit
so we remain the same
well love sticks sweat drips
break the lock if it don't fit
a kick in the teeth is good for some
a kiss with a fist is better than none
a-woah a kiss with a fist is better than none

broke your jaw once before spilt your blood upon the floor
you broke my leg with your touch
sit back and watch the bed burn
well love sticks sweat drips
break the lock if it don't fit
a kick in the teeth is good for some
a kiss with a fist is better than none
a-woah a kiss woth a fist is better than none

you hit me once
I hit you back
you gave a kick
I gave a slap
you smashed a plate over my head
then I set fire to our bed



***