Meus Discos e Livros e Tudo o Mais!: julho 2010

27 de julho de 2010

Selo - Cantinho Intelectual

Olá pessoas!!

O post de hoje é diferente. Ganhei o selinho "Cantinho Intelectual" do blog: 'A Bookaholic World'. Não é uma graça?!




As regras são: Quem receber o selinho, passe-o pra frente para:

• 5 Blogs amigos e/ou parceiros que você considera intelectual;
• 5 Blogs que você ama


#5 blogs que eu considero intelectual / Amo

- Literalmente Falando

- Daydream

- Libros di Amore

- Eu Leio, Eu Conto

- Lendo e Comendo


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25 de julho de 2010

'A Hospedeira - Stephenie Meyer'








A Hospedeira
(The Host)
Stephenie Meyer







Esse é um livro controverso. Há quem ame, há quem não suporte e há quem sequer teve paciência para terminar de lê-lo. Eu estou no time dos que amam. Simples assim...

Conhecemos Stephenie Meyer com os livros da Saga Crepúsculo e, mesmo antes de virar 'modinha', me encantei pela narrativa cativante e pelo mundo criado por ela, com vampiros bons (e que brilham), lobisomens, o amor de uma humana por um vampiro, enfim.

Achei que ela não conseguiria se superar.

Pois bem. Então veio "A Hospedeira", e digo: ela se superou! Ela não só criou um mundo, ela criou todo um universo! E um universo tão bem detalhado e incrível! Pra mim é de longe o melhor livro dela, mais maduro, mais emocionante...

Segundo a própria Stephenie: “É um livro de ficção científica que não parece ficção científica – é sobre um triângulo amoroso com apenas dois corpos. O que mais gostei nesse livro foi de explorar o amor de ângulos tão diferentes. O amor pela comunidade, pelo próprio ‘eu’, pela família – o amor romântico e o amor platônico.”

Confesso que a premissa do livro me desanimou um pouco no começo. Lendo a sinopse não botei muita fé porque não sou lá muito fã de ficções científicas envolvendo alienígenas. Estava com um pé atrás, pois só o que eu sabia era que a história tratava de seres alienígenas que invadiram a Terra e fizeram dos humanos seus hospedeiros; os humanos invadidos perdiam a consciência, que era assumida pelo tal alienígena. Só dei uma chance mesmo por gostar dos outros livros da autora.

E não me arrependo!!! Eu já li há algum tempo, e mais de uma vez, pra terem idéia do quanto eu gostei. Fiquei absolutamente fascinada pela história. Por isso, podem criticar como quiserem mas digo e repito: Stephenie Meyer é genial!!!

A história começa um pouco confusa, porque não trata de algo sobre o qual temos uma idéia pré-concebida (como os vampiros). Conta a história dessa alienígena, que é implantada no corpo de uma humana, após passar por 8 outros hospedeiros, cada um de uma espécie e planeta diferentes. Mas, diferente dos outros, a hospedeira se recusa a abandonar seu corpo, se recusa a desaparecer. Melanie continua na mente de Wanda (Peg, na edição brasileira), a alienígena, mostrando a essa, aos poucos, como era sua vida, sua família, seu irmão Jamie e o seu grande amor, Jared. Inconscientemente, Wanda/Peg também se apaixona por Jared e sente um inexplicável carinho por Jamie, e vai atrás deles. A grande complicação é que como Melanie, Jared faz parte de um grupo de rebeldes que resiste à invasão alienígena, vivendo escondido do mundo, e sendo perseguido.

A partir daí acontece de tudo e a leitura nos prende de uma forma envolvente demais. Basta nos deixarmos levar... Normalmente sou durona, mas em várias partes a história me fez chorar... copiosamente...

O nome desse livro é Ian... Vai por mim. Me apaixonei completamente por ele. Quero um Ian pra mim. Um cara capaz de sentir e demonstrar uma forma tão pura de amor...

No fundo, o livro é sobre isso, o amor. Em todas as suas formas. Amor de mãe, de irmão, de amigo, de família, homem-mulher, amor próprio... incrivelmente, está tudo lá.

Eu sou até chata pelo tanto que recomendo esse livro. E sempre que sei que tem alguém lendo, imploro pra pessoa não desistir, não se assustar com o início confuso (que, lendo uma segunda vez, já não é tão confuso assim)

Um livro que entrou fácil na lista dos meus preferidos.



PS 1: Recentemente, foi lançada uma nova edição lá nos Estados Unidos, em que a Steph adicionou um capítulo extra, que estaria entre os capítulos 58 e 59, mostrando uma perspectiva diferente de determinada cena...

PS 2: A Hospedeira, assim como a Saga Crepúsculo, teve seus direitos comprados e terá versão cinematográfica. Só não se sabe quando.

PS 3: Está nos planos da titia Steph duas sequências para A Hospedeira, mas ainda sem qualquer previsão de quando ela sequer vai começar a escrever, já que ela está muito envolvida na produção dos filmes de Twilight...

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23 de julho de 2010

Músicas que não me saem da cabeça: 'Plain White T's - Hey There Delilah'

Essa semana uma pessoa me lembrou o quanto eu gosto dessa música...



Hey there Delilah what's it like in New York City
I'm a thousand miles away
But girl tonight you look so pretty, yes you do
Times Square can't shine as bright as you, I swear it's true

Hey there Delilah don't you worry about the distance
I'm right there if you get lonely give this song another listen
Close your eyes, listen to my voice it's my disguise
I'm by your side

Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
What you do to me

Hey there Delilah, I know times are getting hard
But just believe me girl, someday I'll pay the bills with this guitar
We'll have it good, we'll have the life we knew we would
My word is good

Hey there Delilah, I've got so much left to say
If every simple song I wrote to you
Would take your breath away, I'd write it all
Even more in love with me you'd fall, we'd have it all

Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me

A thousand miles seems pretty far
But they've got planes and trains and cars
I'd walk to you if I had no other way
Our friends would all make fun of us
And we'll just laugh along because we know
That none of them have felt this way

Delilah I can promise you
That by the time that we get through
The world will never ever be the same
And you're to blame

Hey there Delilah
You be good and don't you miss me
Two more years and you'll be done with school
And I'll be making history like I do

You'll know it's all because of you
We can do whatever we want to
Hey there Delilah here's to you
This one's for you

Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
What you do to me


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20 de julho de 2010

Prévia: ‘Mini Shopaholic - Sophie Kinsella’


Mini Shopaholic

Sophie Kinsella


Prometi a mim mesma que só falaria desse livro quando fizesse post sobre a série da Becky Bloom (que ainda farei), mas quando vi o vídeo em que a Sophie lê um trecho, não resisti.

Estou tão ansiosa por essa continuação, o 6º da série, e por conhecer melhor a Minnie, e saber o que mais a Becky pode aprontar.

Um pouquinho da sinopse (contém spoiler pra quem não leu os livros anteriores):


Minnie tem 2 anos e puxou à mãe em alguns pontos fundamentais, como sua predileção por bolsas Balenciaga, óculos Chanel, além da capacidade de destruir lojas, e sua palavra preferida ser “meu”. Há uma grande crise financeira, Becky e Luke ainda estão morando com os pais de Becky, e ninguém está no clima para fazer compras. Para animar Luke, Becky planeja para ele uma festa surpresa de aniversário. Ela conseguirá manter em segredo (e dentro do orçamento) a festa do ano? E o que acontecerá quando ela descobrir que Luke também está guardando um segredo?


O lançamento está previsto para setembro, e eu não vejo a hora!! Já estou vendo que será mais um livro que não aguentarei esperar lançar no Brasil....

Quanto às capas, a da esquerda é a britânica e a da direita, a versão americana. BTW, as capas britânicas de todos os livros da Sophie são inúmeras vezes mais bonitas, e que bom que as brasileiras seguem a linha desses! E essa capa britânica é linda, não é? Me apaixonei por ela desde que vi pela primeira vez.

Enfim, o vídeo. Cena hilária de Minnie e um vidro de catchup.

Sorry pessoas, não tem legenda... tem que exercitar o inglês...





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15 de julho de 2010

'Série Mortal – J.D. Robb'


Série Mortal
(In Death Series)
J.D. Robb



Antes de começar, tenho que confessar uma coisa: demorei mais do que o aceitável pra ler o meu primeiro livro da Nora Roberts (eu sei, shame on me!). Em minha defesa digo que sou uma pessoa um tanto quanto neurótica, que quando descobre um(a) autor(a) de que gosta muito quer ler tudo o que esse(a) autor(a) escreveu. Por isso evitava os livros da Nora, pois tinha certeza que iria gostar, mas tinha medo dos ‘trocentos’ livros que ela tem publicados. Foi então que eu descobri a Série Mortal e meu medo se confirmou, pois realmente adorei os livros dela!

Nessa série, Nora Roberts assina com o pseudônimo J.D. Robb. Trata-se, basicamente, de um romance policial futurista. Tem todos os elementos de um bom romance, com um casal de protagonistas cativantes, mas também possui todos os elementos indispensáveis aos livros policiais, com crimes, mistério, investigações, suspeitos. Além disso, os acontecimentos se desenrolam no futuro, o que nos dá um ambiente completamente diferente do que estamos acostumados.

A história se passa na Nova York de 2058, e tem como protagonista a detetive da divisão de homicídios Eve Dallas. Uma personagem complexa e muito bem construída, responsável por desvendar os mais terríveis assassinatos, que ainda ocorrem apesar do avanço da sociedade. As pessoas ainda são mesquinhas e ainda matam uns aos outros pelos mais variados motivos.

Em uma dessas intrincadas investigações ela se depara com um suspeito charmoso, misterioso, ultra mega milionário e sem sobrenome: Roarke. 10 entre 10 leitoras da Série Mortal são encantadas, abobadas e apaixonadas pelo Roarke. Ele com certeza é um capítulo à parte dessa série. Há quem diga que é um dos melhores personagens masculinos de romances. Ainda estou avaliando, rss

Mas pra mim, a personagem mais fascinante é a Eve. Porque ela não é uma mocinha comum que encontra o amor da vida e todos os seus problemas se resolvem. Sim, ela encontra em Roarke o amor de sua vida, mas ela é muito mais complexa que isso. Ela possui um passado obscuro que lhe acarretou vários traumas, neuras e receios. É durona, tem dificuldade de confiar nas pessoas e de deixá-las se aproximar, e faz o que for possível (às vezes o impossível também) para realizar seu trabalho, já que ela acredita que é a única coisa que a define. Isso até que ela conhece Roarke, que aos poucos, consegue se infiltrar na barreira criada por ela para evitar qualquer um de se aproximar. Ela é capaz de enfrentar, sem medo, o mais sádico dos assassinos, mas quando é hora de enfrentar seus fantasmas pessoais, vemos a Tenente Dallas fraquejar.

A cada livro sabemos um pouquinho mais sobre esse sombrio (e horrível) passado, na medida com que ela aceita enfrentá-lo. Vemos também a evolução de seu relacionamento com o insistente Roarke. Um homem extremamente rico, poderoso, misterioso, mas também protetor, companheiro, carinhoso e um porto seguro para Eve, ainda que ela tente evitar. Me divirto como, a cada livro, descobrimos mais uma coisa da qual o Roarke é dono. No decorrer do livro, um prédio é descrito? O Roarke é o dono. Uma empresa é citada? Pertence ao Roarke. Fico ansiosa pelos próximos livros e por saber o que mais na Terra (e fora dela) são de propriedade dele. Anseio também, é claro, por mais informações sobre o passado dele, tão obscuro quanto o da Eve.

Os livros valem por seus personagens, é o tipo de série que a cada livro nos apaixonamos mais e mais por cada um deles. Impossível ler esta série sem abrir um lugar no coração para Eve, Roarke, Peabody, Mavis, Feeney, Dra. Mira e até Summerset, o mal humorado mordomo de Roarke. Mas valem também pela abordagem do futuro imaginado pela autora, com carros voadores, andróides, hologramas, viagens interplanetárias, mas sem se perder a importância do ser humano.

Eu fiquei absurdamente viciada por esta série, li os 5 primeiros livros um atrás do outro, num espaço muito curto de tempo, e não vejo a hora de ler os demais. Adoro como as histórias se desenvolvem. Se você, como eu, gosta de intercalar livros mais tensos com outros mais leves, nesse a Nora faz isso por você, intercalando as sempre tensas investigações da Tenente Dallas com o romance de Eve e Roarke (ah, o Roarke...). Também temos pitadas de humor e as investigações são sempre extremamente interessantes.

Outra coisa que gosto bastante são as capas brasileiras. O fundo preto, as imagens que, de uma forma ou de outra, tem alguma relação com a história... Lindas!

A série tem mais de 30 livros, sendo que 13 deles já publicados no Brasil:

• Nudez Mortal (Naked In Death)
• Glória Mortal (Glory In Death)
• Eternidade Mortal (Immortal In Death)
• Êxtase Mortal (Rapture In Death)
• Cerimônia Mortal (Ceremony In Death)
• Vingança Mortal (Vengeance In Death)
• Natal Mortal (Holiday In Death)
• Conspiração Mortal (Conspiracy In Death)
• Lealdade Mortal (Loyalty in Death)
• Testemunha Mortal (Witness In Death)
• Julgamento Mortal (Judgment in Death)
• Traição Mortal (Betrayal in Death)
• Sedução Mortal (Seduction in Death)


Para mais informações sobre os demais livros já publicados no Brasil, visite o site oficial da série, clicando na imagem abaixo:


Para aguçar a curiosidade, vou terminar com um trechinho de um dos livros, e me digam se não dá vontade de ler:


"Pela primeira vez, ele dormiu antes dela.
Eve ficou deitada no escuro, ouvindo-o respirar, roubando um pouco do calor do corpo dele enquanto o dela esfriava. Já que ele estava dormindo, ela acariciou seu cabelo.
- Eu amo você. – murmurou ela. – Amo tanto que me sinto uma idiota por causa disso.
Dando um suspiro, deixou-se acomodar junto dele, fechou os olhos e se obrigou a esvaziar a mente.
Ao seu lado, Roarke sorria no escuro. Ele jamais dormia antes dela."



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13 de julho de 2010

"I know, it's only rock'n roll, but i like it"

Hoje é o DIA MUNDIAL DO ROCK.

O rock, mais que um gênero musical é um estilo de vida, uma cultura. Diferente do que muitos pensaram em seu início, o rock não é uma moda passageira. Ele está impregnado, irremediavelmente, no dia a dia de todo o mundo, mesmo daqueles que não gostam dele.

O rock criou tendências, inspirou estilos, dentro e fora do cenário musical. No passar dos anos e das décadas, ele foi se modificando, se adaptando, estando sempre presente, em qualquer de suas vertentes.

Ahh.... como diria Joan Jett, I LOVE ROCK'N ROLL!!!

Impossível não se arrepiar com um riff de guitarra ou com um interminável solo de bateria!!

Hoje é dia de aproveitar tudo isso.... sempre no volume máximo!!
Bem, como não tenho como escolher uma única música preferida pra representar esse dia (se pra mim é difícil escolher uma banda preferida ou até mesmo uma época preferida, que dirá uma música!), vou colocar aqui a música que deu nome ao post, dos Roling Stones (Apesar do Mick Jagger atualmente ser mais conhecido por outra coisa...)



If I could stick my pen in my heart,
I would spill it all over the stage.
Would it satisfy ya, would it slide on by ya,
would you think the boy is strange? Ain't he strange?
If I could win ya, if I could sing ya
a love song so divine,
would it be enough for your cheating heart
if I broke down and cried? If I cried?
I said I know it's only rock 'n roll but I like it.
I know it's only rock'n roll but I like it, like it, yes, I do.
Oh, well, I like it, I like it, I like it.
I said can't you see that this old boy has been a lonely?

If I could stick a knife in my heart,
suicide right on stage,
would it be enough for your teenage lust,
would it help to ease the pain? Ease your brain?
If I could dig down deep in my heart
feelings would flood on the page.
Would it satisfy ya, would it slide on by ya,
would ya think the boy's insane? He's insane.
I said I know it's only rock 'n roll but I like it.
I said I know it's only rock'n roll but I like it, like it, yes, I do.
Oh, well, I like it, I like it, I like it.
I said can't you see that this old boy has been a lonely?

And do ya think that you're the only girl around?
I bet you think that you're the only woman in town.

I said I know it's only rock 'n roll but I like it.
I said I know it's only rock 'n roll but I like it.
I said I know it's only rock 'n roll but I like it, like it, yes, I do.
Oh, well, I like it, I like it. I like it...
**

10 de julho de 2010

'Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo'









Princípe da Pérsia: As Areias do Tempo
(Prince of Persia: The Sands os Time)





Essa semana assisti ao filme ‘Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo’. (É, não fui assistir Eclipse... estou esperando passar a fase das menininhas que ficam gritando no cinema) E não me arrependo, porque adorei o filme!!! Achei muito legal. E é o que venho repetindo desde que saí do cinema: muito legal!

Ambientada na Pérsia do século VI, é a história de Dastan, um menino órfão adotado pelo rei, ganhando, além do título de Princípe, uma família, um pai, dois irmãos mais velhos e um tio. Anos se passam e após intrigas, invasões e lutas, Dastan se junta à Princesa Tamina para proteger a adaga que contém as tais Areias do Tempo, um presente dos deuses que, acionadas, fazem retroceder o tempo.

É mais um filme de Jerry Bruckheimer, o mesmo produtor de ‘Piratas do Caribe’ o que já é uma grande referência para os que gostam de filmes de aventura.

Pra quem não sabe, o filme é a adaptação de um jogo muito famoso, de mesmo nome, e é impressionante a semelhança dos efeitos, dos movimentos do personagem principal. Até o Jake Gyllenhaal me convenceu que era o próprio Prince of Persia, saído diretamente do jogo. E o que foi o efeito da adaga?! Confesso que cada vez que o Dastan se movia como no jogo, com seus saltos, corridas, escaladas e caminhadas pelas paredes, eu me peguei sorrindo. E isso é muito geek, eu sei. E se eu disser que tenho no celular o jogo? E se eu disser que é exatamente a versão ‘The Sands of Time’? Sim, sou dessas. rss

O que eu mais gostei foi que eu não tinha expectativa alguma quanto ao filme, não estava esperando o lançamento nem nada, apenas ouvi dizer que ele seria lançado, mas nem procurei maiores informações. Decidi assisti-lo apenas na fila do cinema e foi uma maravilhosa surpresa.

Pode ser que quem não conheça o jogo tenha o encanto um pouco diminuído, mas só sei que todos que saíram do cinema comigo estavam felizes, e eu adoro filme que nos faz sair do cinema com um sorriso no rosto.


Recomendadíssimo!!


Trailer

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7 de julho de 2010

'O Noivo da Minha Melhor Amiga - Emily Giffin'









O Noivo da Minha Melhor Amiga
(Something Borrowed)
Emily Giffin









Estava faltando um chick-lit!!!

Como uma ávida leitora, que devora chick-lit, não poderia faltar esse gênero por aqui. Não sabia que livro escolher para resenhar, porque são muitas opções entre os muitos que li. Pensei em algum das rainhas do gênero, Marian Keyes e Sophie Kinsella, que eu adoro, mas achei que seria muito óbvio. Escolhi esse, “O Noivo da Minha Melhor Amiga”, entre tantos, pois ele ganhará uma versão cinematográfica no ano que vem. Mas já falo nisso. Primeiro o livro.

Foi lançado pela Editora Nova Fronteira em 2005, é o livro de estréia da americana Emily Giffin e conta a história de Rachel, Darcy e Dex. Rachel é nossa protagonista e narradora. Darcy sua melhor amiga desde a infância, e Dex, o noivo do título.

Rachel passou a vida fazendo tudo certinho. Tudo. Até que na noite em que comemorava seus 30 anos, numa festa surpresa preparada por sua amiga sempre perfeita e que tinha tudo Darcy, é assombrada pela constatação de que não tinha nada do que sonhou ter aos 30: marido, filhos, uma carreira de sucesso. Ao invés disso está sozinha e tem um emprego que odeia. Entre um acontecimento e outro e após alguns drinques a mais, ela acaba na cama com Dex.

A princípio ela fica arrependida, se sente culpada, achando que cometeu um grande erro e que o “Incidente” nunca mais poderia ser mencionado. Tudo começa a mudar quando Dex confessa que não estava tão bêbado assim e não se arrepende nem um pouco do que aconteceu... De repente, aquele cara lindo, que é seu amigo há anos, desde que fizeram a faculdade de Direito juntos, que você nunca imaginou que pudesse se interessar por você e que por isso você, inclusive, o apresentou à sua melhor amiga, te diz que não consegue parar de pensar em você... E agora?

Passei por um terrível dilema moral porque me vi torcendo pela Rachel, a amiga que trai, e desenvolvendo uma antipatia gigantesca pela Darcy, a vítima. Meu dilema só não foi maior que o da protagonista que, por um lado, se sente culpada por estar traindo a melhor amiga, mas por outro se vê completamente apaixonada por Dex. Ao mesmo tempo quer que Dex cancele o casamento, mas não quer que a amiga passe pela decepção de ser abandonada pelo noivo.

Conhecemos detalhes da amizade das duas e o tipo de amiga que Darcy sempre foi. Confesso que a implicância que tive com ela era na mesma proporção da minha torcida pela Rachel. E Dex nessa história toda? Como o livro é narrado pela Rachel, só temos certeza dos verdadeiros sentimentos dele no final... Por falar no final, esse tem mais reviravoltas do que a gente espera.

Gosto muito desse livro. Pra mim, é o melhor da autora. A história tem uma continuação, o livro “Something Blue”, e até agora não foi lançado no Brasil. Nesse, a narradora é a Darcy e, apesar do livro também ser bom, não gostei tanto, exatamente pela minha implicância com a protagonista.

A novidade é que os direitos dos dois livros foram comprados pela produtora da Hilary Swank, e o filme baseado no primeiro está sendo filmado e tem previsão de estréia para junho de 2011. No elenco estão Ginnifer Goodwin (Ele Não Estão Tão a Fim de Você; Big Love) como Rachel, Kate Hudson (Como Perder um Homem em 10 Dias; Noivas em Guerra) como Darcy, Colin Egglesfield (Melrose Place) como Dex, Steve Howey (Noivas em Guerra) como Marcus e John Krasinski (The Office) como Ethan.

Promete!!















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4 de julho de 2010

'A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Stephenie Meyer'









A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
(The Short Second Life of Bree Tanner)
Stephenie Meyer






Estava passando por uma 'rehab' de vampiros. Não queria ler nada sobre estes seres por um bom tempo. Ultimamente fomos bombardeados de tal forma por tantas histórias que estava decidida a dar um tempo para me "purificar". Por isso, mesmo gostando da Saga Crepúsculo, e dentre os livros o meu preferido ser Eclipse, prometi que esperaria para ler esse spin-off, que conta a história da Bree.

Mas essa minha promessa só durou até a primeira vez que entrei numa livraria após o lançamento e vi a ampulheta com areia vermelha dessa linda capa. E exatamente por gostar da Saga Crepúsculo, não resisti. E aqui estamos.

Adorei essa inesperada idéia da Stephenie. Os fãs da série poderiam esperar uma continuação de Amanhecer ou o lançamento do inacabado Midnight Sun. Mas não. Titia Steph nos trouxe a história de uma personagem que precisávamos pensar duas vezes para lembrar quem era. Tacada de mestre. De quebra, nos mostrou um lado desconhecido da história, e nos introduz a personagens tão cativantes, como Diego, o estranho Fred e a própria Bree, essa vampirinha tão corajosa e esperta nos faz torcer por ela e até ter esperança, mesmo quando sabemos que é em vão. Nos faz até perdoar sua ânsia assassina.

Os três fazem parte do exército de vampiros recém-criados que Victoria usa para atacar o clã dos Cullen e matar Bella, vingando assim a morte de James. Um exército formado por vampiros descontrolados, focados unicamente em conseguir mais e mais sangue, sem importar as consequencias. Apenas os três que eu citei conseguiram deixar um pouco de lado (mas bem pouco) a sede e se questionar sobre o que estava acontecendo, e porque estava acontecendo.

Comecei a leitura com um mantra na cabeça: "Camila, não se apegue a esses personagens, você sabe o que acontece com todos os recém-criados. Não se apegue aos personagens!", mas foi impossível."

Como não me apegar à Bree, sua luta para entender tudo o que estava acontecendo, decidir em quem podia confiar e, principalmente, para sobreviver? E tudo isso estando a todo tempo sedenta por sangue. E o Diego? Assim como Bree, me encantei imediatamente por ele. Queria mais dele. Queria aprender o aperto de mão secreto e tudo o mais!

Foi bom ver a história por uma outra perspectiva, saber mais dos recém-criados e o tanto que eles foram enganados. A autora até brinca com algo que ela foi muito criticada: o motivo porque vampiros não podem sair durante o dia. Os dela brilham, enquanto na versão clássica eles normalmente são tostados pelo sol. rss

Claro que eu não resisti e li novamente as cenas da luta em Eclipse, e a indiferença que eu senti por aquela jovem recém-criada na primeira vez que li sumiu totalmente, dando lugar a uma compaixão e tristeza, porque por mais que eu leia, o final continua o mesmo...

Confesso que demorei mais que o normal para ler, apesar do livro ser pequeno, porque não queria chegar ao final. Queria que durasse mais. Também demorei um pouco para me acostumar à não separação por capítulos.

Os críticos de plantão podem falar o que for, mas a narrativa da Stephenie é cativante e nos envolve na história (mesmo quando não queremos). Por isso seus livros fazem tanto sucesso.

Já sabia como terminava, mas isso não me impediu de ficar triste. E assim como a Stephenie, queria que ela tivesse escrito Eclipse um pouquinho diferente... =(



PS: E os Volturi, hein?!


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