Meus Discos e Livros e Tudo o Mais!

24 de julho de 2012

'I've Got Your Number - Sophie Kinsella'







I've Got Your Number 
Sophie Kinsella









Poppy Wyatt estava nas nuvens de tanta felicidade. Estava noiva de um cara lindo e perfeito, com o casamento próximo e tudo estava indo às mil maravilhas. Isso é, até ela perder seu anel de noivado. Seu valiosíssimo anel de noivado. Seu valiosíssimo anel de noivado que era uma herança de família e que estava na família de Magnus há três gerações. Enquanto tentava não entrar em pânico ela vasculhava cada centímetro do salão do hotel onde se reuniu com algumas amigas. Entre a busca e momentos de desespero, Poppy acaba perdendo seu celular - sim, não era o dia dela. Atingindo mais um nível de desespero tudo o que ela conseguia pensar era em como os funcionários do hotel iam entrar em contato com ela se achassem o anel. Claro que não podiam ligar na casa dela e correr o risco do Magnus atender. Ainda circulando pelo hotel, algo numa lixeira chama a atenção dela. Um celular, novinho, perfeito. Depois de ter certeza que ninguém estava procurando, usando a máxima "achado não é roubado", ela pega o telefone, passa o número dele para os funcionários do hotel e todos seus amigos. Então ela recebe uma ligação. Do verdadeiro dono do celular. 

 O verdadeiro dono quer o celular de volta, ela precisa do número até encontrar seu anel. Eles acabam entrando em um "acordo", e ela fica com o celular contanto que repasse para ele todas as mensagens e e-mails que receber nele. Imediatamente. E é o que Poppy faz. Claro que às vezes ela fica entediada no metrô, às vezes ela fica curiosa, então ela lê uma ou outra mensagem, alguns e-mails e começa a criar teorias sobre as pessoas que mandam as mensagens e sobre Sam Roxton - o dono do celular. Conforme ela vai conhecendo-o melhor (pelas mensagens que troca com ele, umas poucas ligações e principalmente pelas mensagens que ele recebe), ela começa a ter opiniões sobre o que ele deveria responder e começa a ter muitas ideias de como "ajudá-lo"... Tudo isso enquanto tem que planejar seu casamento, encontrar seu anel de noivado antes que seu noivo perfeito descubra e ainda lidar com seus futuros sogros, que, ao que tudo indica, não gostam muito dela, que é uma mera fisioterapeuta enquanto eles são uma família de gênios estudiosos com diversos livros publicados.

 Eu amo os livros da Sophie Kinsella! Simples assim. Então sempre começo a leitura de um novo livro dela totalmente propensa a gostar. E dona Sophie até hoje não me decepcionou! Poppy é mais uma protagonista que nos causa MUITA vergonha alheia. Mas muita mesmo, o que, claro, é extremamente divertido. Cada vez que ela decide se intrometer para ajudar alguém... 

 A Sophie é mestre em escrever livros que a gente simplesmente não quer que acabe. Quando o livro chegou ao fim eu ainda queria saber o que ia acontecer com a Poppy, o que ela ia fazer depois, qual a próxima que ela iria aprontar "só tentando ajudar". Queria mais, mas fiquei feliz com o final. É tudo tão divertido, tão engraçado, tão bonitinho. E a narrativa da autora torna impossível não se apaixonar por aquele cara de raro sorriso, mas que quando sorri faz seu coração dar saltos... Eu terminei a leitura com um grande sorriso no rosto e com aquela sensação boa que os livros da Sophie sempre me trazem. 


<3






P.S. A melhor notícia de todas é que esse livro será lançado aqui no Brasil já no próximo mês, pela Record e com o título: "Fiquei com o seu número". Eu não vejo a hora que todo mundo possa ler e se apaixonar por ele como eu me apaixonei! E essa capa aí do lado? Eu já gamei!





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2 de julho de 2012

Julho!



Quero começar o mês com um post de otimismo. Os primeiros meses desse ano foram muito difíceis pra mim, tive alguns problemas sérios de saúde, mas junho foi um mês tão bom que eu estou realmente otimista! Ainda não estou completamente curada, mas minha recuperação está indo muito bem. Junho foi o mês que eu consegui voltar a fazer algumas coisas que antes não conseguia, entre elas voltar a ler meus livros, a escrever algumas resenhas, e, no geral, voltei a me sentir eu mesma. Estava com tanta saudade de mim! rs


Com tudo o que eu passei, e como eu não desejo isso pra ninguém, eu vou me permitir dar alguns conselhos: nenhuma pessoa, problema, trabalho nenhum valem você deteriorar sua saúde por eles (acreditem em mim, eu aprendi do jeito mais difícil); Sempre tenha um plano B, pra quando o plano A não funcionar você não se sentir perdido; E o mais importante, nunca tente carregar o mundo nas costas - deixem essa tarefa para o Atlas! ;D 


Enfim, eu mesma tenho que me lembrar de seguir esses conselhos, mas o que mais importa é que estamos no inverno mas tem um sol lindo brilhando lá fora e o mês está só começando!


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21 de maio de 2012

'Ecos da Morte - Kimberly Derting'







Ecos da Morte
(The Body Finder)
Kimberly Derting








Violet tem 16 anos e se descobriu apaixonada. O problema é que não é por qualquer garoto, mas por seu melhor amigo da vida toda, Jay, que de uma hora para outra ficou extremamente atraente. E não foi só ela que notou... Os conflitos de Violet seriam os mesmos de qualquer garota de sua idade não fosse um porém: Violet possui uma habilidade única que a torna capaz de encontrar cadáveres através de sensações que a invadem, como um cheiro, um som, uma cor, uma energia, um gosto. A essas sensações ela dá o nome de ecos. Esses ecos emanam apenas de vítimas de assassinato e deixam uma marca também no assassino. Desde criança os ecos a levam basicamente a animais mortos nos arredores de casa, mas tudo fica muito mais sério quando é o corpo de uma garota assassinada o que ela encontra, e sabe que o assassino está em algum lugar por ali.

"Além disso, pensou Violet, tinha coisas mais importantes com as quais se preocupar.
Precisava encontrar o assassino, e tinha de detê-lo antes que ele pudesse machucar mais alguém.
Como faria isso, se estava ocupada demais apaixonando-se por seu melhor amigo?"


Ecos da Morte é o livro de estreia da americana Kimberly Derting, e o primeiro da série The Body Finder. Sempre vi muitos elogios a esse livro e eu realmente gostei bastante dele, principalmente porque mistura muitos dos elementos que gosto. Não é um livro policial, mas tem sua dose de crimes e investigações, não é só romance, mas o romance que tem nele é hiper fofo, e além disso, ainda tem um toque de sobrenatural por conta da "habilidade" especial da protagonista.

O ponto de vista que acompanhamos é o da Violet, mas, intercalado a ele também temos o ponto de vista do assassino e temos um vislumbre de seus planos, seus pensamentos, mas sem saber quem ele é. Claro, passamos a leitura tentando descobrir e chegou um momento em que eu fiquei completamente paranoica e desconfiei de todos os personagens. Qualquer um que aparecia eu já achava suspeito. Principalmente aqueles mais próximos da protagonista.

Fora toda a tensão com o serial killer, assassinatos, investigações e os ecos que perseguem a Violet, temos o Jay. Duvido que tenha alguém que não tenha se encantado pelo Jay. Super companheiro, é o único fora da família que conhece o segredo de Violet, e acima de tudo, ele é um fofo, mesmo quando está sendo turrão! rs

O livro dois da série, "Desejos dos Mortos", tem previsão de lançamento aqui no Brasil já para esse primeiro semestre de 2012. Nem estou muito desesperada porque o final desse primeiro é bem satisfatório, mas não vejo a hora!



The Body Finder #1: Ecos da Morte (The Body Finder) 
The Body Finder #2: Desejos dos Mortos (Desires of the Dead) – lançamento no Brasil previsto para o primeiro semestre 2012
The Body Finder #3: The Last Echo
The Body Finder #4: Ainda sem título definitivo, lançamento previsto para 2013*


*informações do site oficial da autora


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1 de maio de 2012

'A Fera - Alex Flinn'






A Fera
(Beastly)
Alex Flinn







Kyle Kingsbury tinha tudo. Era rico, bonito, filho de alguém importante, tinha uma namorada que os outros garotos cobiçavam, era o mais popular da escola. Com tudo isso, ele era um adolescente bem cheio de si. Tão cheio de si que achava natural ser cruel com as pessoas que o rodeavam, desde aqueles que trabalhavam pra ele até os seus amigos. Ele ia levando muito bem sua vida vazia e fútil até o dia que sua atitude irritou uma bruxa. Ah, ele foi ser cruel justamente com uma bruxa... É óbvio que ela não ficou nada feliz e lançou uma maldição contra ele, que passaria a ser tão feio por fora quanto era por dentro. Seu rostinho bonito foi substituído por uma horrível aparência, pelos por todo o corpo, garras... Mas, como antes da transformação Kyle pratica um único ato gentil, a tal bruxa lhe dá uma chance: a maldição será quebrada se, num prazo de 2 anos, ele encontrar uma garota que o ame do jeito que ele é, que ele também a ame e receba dela um beijo do amor verdadeiro. Mas quem se apaixonaria por alguém com aquela aparência, quem se apaixonaria por uma Fera? 

Não é à toa que essa história é familiar, já que se trata de uma releitura de um clássico conto de fadas, "A Bela e a Fera", trazido à Nova York dos tempos atuais. Nesse livro da americana Alex Flinn, porém, temos o ponto de vista da Fera e, numa narrativa em primeira pessoa, conhecemos todos os seus pensamentos, medos e anseios. Vemos o arrogante e prepotente Kyle perder tudo o que estimava (por mais superficial que fosse) e descobrir que não se pode julgar tudo – e todos – pelas aparências.

É uma história tão bonitinha! Me vi envolvida com a história do Kyle, acompanhei sua evolução – como personagem e como pessoa – e torci demais, todo o tempo, para que ele conseguisse quebrar a maldição. Se é previsível? Oi? Todo mundo conhece a história da Bela e a Fera, mas nem por isso deixa de ser encantadora. Gostei muito da narrativa, do Kyle, do Will, o tutor cego que passa a ensiná-lo quando ele vira a Fera, e também da "Bela", que nessa história tem um nome diferente para não sacarmos logo de cara quem ela é. Adorei que ela encontra a Fera por causa do pai dela, como no original, que ela é fascinada por livros e se depara com muitos e muitos livros na casa da Fera (gente, a Bela é bookaholic, como não ser a minha favorita das “Princesas”?). E adorei o chat do grupo de apoio on-line para pessoas transformadas, que tem outros personagens que também conhecemos de longa data.

Só achei que o final foi corrido demais. Os acontecimentos finais poderiam ser um pouco mais desenvolvidos. Outra coisa que não gostei foi dessa capa nacional. O livro ganhou uma adaptação cinematográfica e são os personagens do filme que vemos na capa. Dificilmente gosto das capas com imagens dos filmes, e dessa gostei menos ainda. A capa americana original é tão mais bonita, e a rosa branca que a ilustra tem tão mais a ver com a história... E já que eu mencionei o filme baseado neste livro, tenho que contar que ele é legalzinho, bem "sessão da tarde", mas tem muuuitas diferenças, a começar pela caracterização da Fera que é totalmente diferente da descrita no livro (que é mais parecida com a imagem que nos foi incrustada na mente pelo desenho da Disney).

Li sem muitas expectativas pois sei que muita gente não gostou, mas eu adorei. Bonitinho demais!!


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25 de abril de 2012

Blogosfera Anti-Plágio


Então é assim: você pega aquele seu livro bacana da estante. Abre, começa a ler. Presta atenção em todos os detalhes, cola post-its, faz anotações. Pensa em como aquela frase vai fazer o maior efeito na sua resenha. "Poxa, acho que os leitores vão gostar disso". Às vezes, você embarca na história. De outras, deixa até mesmo o seu prazer de lado para pensar em como vai apresentar sua opinião aos leitores do seu blog. Aí você, incauto blogueiro, termina a leitura. Pega seu livro, seu caderninho de anotações, seu arquivo com notas, o que seja; e vai para a frente do computador. Passa umas boas duas horas pensando em como irá traduzir em palavras o que sentiu durante a leitura. Se não usa a sinopse oficial do livro, gasta mais duas horas escrevendo uma sinopse personalizada, tomando aquele cuidado especial para não colocar nenhum spoiler.

Então vem a fase de revisão. Você lê, relê. Muda frases de lugar, ajusta conceitos. Reformula ideias. Talvez apague tudo e recomece. Afinal, você é um blogueiro responsável. Quer que seu texto saia o melhor possível, que os leitores puxem lencinhos e se emocionem com você, ou que leiam e riam porque você também riu lendo aquele livro. E você procura imagens. Capas de várias edições pelo mundo. Imagens em gif que traduzam seu surto ao ler aquela história. Trilhas sonoras que acompanharam sua leitura. Imagens que ilustrem o quanto você foi afetado pelo que o autor te contou naquelas páginas.

Quem sabe você não seja tão perfeccionista e só escreva seu texto, tomando o cuidado de ver se não tem nenhum errinho. Tudo bem. Deu trabalho do mesmo jeito escrever as coisas da melhor maneira que você sabia. Tudo isso te custou tempo. Aquele espaço entre seus dois empregos. Suas horas de folga que podiam ser empregadas em outras formas de lazer. Minutos e mais minutos madrugada adentro, em que você poderia estar dormindo. O drama pode parecer exagerado, mas muitos blogueiros deixam o lazer e o sono de lado pra manter o blog! Mas você ama ler. E ama seu blog. Ama escrever e ama o que faz  e é por isso que você está ali, persistente. Criando seu próprio conteúdo. ...Tudo isso para vir um babaca chupinhador e roubar seu trabalho suado de horas em alguns poucos segundos, postando aquilo que você deu o sangue pra criar como se fosse dele. SEM CRÉDITOS. Enganando a todos: aos leitores, que nem sempre sabem do que o kibador é capaz; às editoras e autores que inadvertidamente fecham parcerias com tais blogs... e a ele(a) mesmo(a), que anda por aí achando que ninguém percebe a grande e robusta mentira que é.



PLÁGIO É CRIME. É ANTIÉTICO. RESPEITE O TRABALHO DE QUEM CRIOU O CONTEÚDO. QUER MANTER UM BLOG? ESCREVA VOCÊ MESMO! (Ou fique na sua, que é melhor pra todo mundo. E mais respeitoso também.)

Esse post é parte de uma postagem coletiva contra o plágio na blogosfera. Acesse o site "Blogosfera Anti-Plágio", saiba mais sobre o assunto e veja quem mais apoia essa causa.